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2 de mayo, fecha histórica) Reabre la línea ferroviaria portuguesa que une Covilhá y Guarda

A Infraestruturas de Portugal (IP) saúda a reabertura à circulação comercial do transporte ferroviário de passageiros e mercadorias no troço Covilhã – Guarda, da Linha da Beira Baixa, que aconteceu hoje, dia 2 de maio.

Este é um dia histórico que marca a reposição da ligação ferroviária entre duas importantes cidades da região das Beiras e Serra da Estrela e que esteve interrompida cerca de 12 anos.

A abertura à circulação ferroviária deste troço, com 46 quilómetros de extensão e há muito ansiada pelas populações, acontece após a conclusão da empreitada de modernização e eletrificação da via-férrea, executada pela IP, no âmbito do programa de investimentos de requalificação da Rede Ferroviária Nacional Ferrovia2020, comparticipado por Fundos da União Europeia, através do Compete 2020.

Os trabalhos de modernização do troço entre a Covilhã e a Guarda foram concluídos no início deste ano, seguindo-se uma exigente fase de testes e de certificação da infraestrutura. A obra envolveu a reabilitação de 36 quilómetros de via - 10 quilómetros do troço tinham já sido intervencionados -, a eletrificação em toda a sua extensão, a instalação do sistema de sinalização eletrónica e telecomunicações (GSR-M), a implementação do sistema de controlo de velocidade (Convel) e construção de sistemas de drenagem e trabalhos de estabilização de taludes.

Destaque para as seguintes intervenções:

Construção da Concordância das Beiras 
Criação de uma ligação ferroviária direta entre a Linha da Beira Alta e a Linha da Beira Baixa, em via única eletrificada, com 1.500 metros de extensão, que incluiu a execução de uma nova ponte ferroviária sobre o rio Diz, com uma extensão de 237,8 metros.

Reabilitação integral de 6 Pontes Ferroviárias
No âmbito da empreitada foram realizados trabalhos de reabilitação e reforço de 6 pontes ferroviárias - Ponte da Carpinteira; Ponte do Corge; Ponte do Zêzere II; Ponte de Maçainhas; Ponte dos Gogos; Ponte Penha da Barroca - todas com mais de um século de existência.

Reforço da segurança rodoferroviária no atravessamento da linha férrea
Automatização de 18 Passagens de Nível (PN) e a supressão da PN situada ao quilómetro 206,960 no concelho da Guarda. Como alternativa de atravessamento, foi construída uma Passagem Inferior a cerca de 250 metro do local onde anteriormente se situava a PN.

Ampliação da Estação de Belmonte
Passa a possibilitar o estacionamento de comboios com 600 metros de comprimento, assegurando o aumento da capacidade da linha, a circulação de comboios com maior carga e, consequentemente, uma importante redução dos encargos de transporte para os operadores ferroviários. Foi também realizada a beneficiação do Largo da Estação ao nível do estacionamento automóvel.

Intervenções nos Apeadeiros de Caria, Maçainhas, Benespera e Barracão/Sabugal
Melhoria das condições de conforto e de acessibilidade dos passageiros, através da recuperação dos Edifícios, da construção de novas plataformas e da requalificação das zonas envolventes da estação.
 

MODERNIZAÇÃO DA LINHA DA BEIRA BAIXA – REFORÇO DA INTEROPERABILIDADE FERROVIÁRIA NACIONAL

Os projetos previstos na Linha da Beira Baixa, no âmbito do Ferrovia2020, visaram a construção de uma nova ligação ferroviária entre a Linha da Beira Baixa e a Linha da Beira Alta e a modernização e reabertura à circulação do troço Covilhã – Guarda, cuja realização potenciará a dinamização do transporte ferroviário nas ligações inter-regionais e na ligação a Espanha. Estes investimentos tiveram financiamento de Fundos da União Europeia.

 

A Linha da Beira Baixa desenvolve-se entre o Entroncamento e a Guarda, numa extensão de aproximadamente 240 quilómetros, encontrando-se agora eletrificada e dotada de sistema de sinalização eletrónica em todo o percurso.

A concretização dos projetos de modernização da Linha da Beira Baixa pretenderam:

  • A reativação do serviço de Passageiros entre Covilhã e Guarda;
  • A redução do tempo de percurso - face aos tempos praticados à data do encerramento;
  • Aumentar a competitividade do transporte de mercadorias com a criação de uma nova rota e ao permitir a circulação de comboios de mercadorias com 600 metros;
  • Reforçar os níveis de segurança e fiabilidade, em resultado da instalação do sistema de sinalização eletrónica e telecomunicações e pela supressão e automatização de Passagens de Nível;
  • Melhorar as ligações transfronteiriças;
  • Conseguir benefícios ambientais através da redução das emissões de CO2.

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