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Cual es el origen y significado de los festejos de São João?

 


A celebração do Solstício de Verão que ocorre no dia 21 de Junho marca as tradições são-joaninas – ou juninas – que levam o povo a festejar os chamados “santos populares”, assim denominados por se encontrarem entre os mais festejados.

Com evidentes raízes no paganismo – do latim paganus que quer dizer camponês, derivado de pagus que significa aldeia – as festividades em honra de São João encontram-se intimamente ligadas ao Solstício de Verão.

Por esta ocasião, salta-se a fogueira e brinca-se com alcachofras e martelinhos, tréculas e zaquelitraques, canta-se e dança-se. Pela calada da noite, invadem-se os quinteiros, assaltam-se as eiras e roubam-se vasos com plantas, carroças e carros de bois para seguidamente os levar para o centro da aldeia.

É o culto solar e a adoração do fogo que, desde os tempos mais remotos, adquiriu um carácter sagrado ao ponto de ter sido deificado. Ao invés do Solstício de Inverno que se celebra por ocasião da quadra natalícia, é a altura em que os raios solares atingem o seu maior crescimento e os dias são maiores.

À semelhança da queima do madeiro por ocasião do Natal, também no Solstício de Verão se acendiam outrora enormes fogueiras, saltando sobre ela, cantando e dançando em seu redor. São as fogueiras do S. João.

Entre os gregos e os romanos, competia às Vestais - sacerdotisas dos templos dedicados a Vesta - a tarefa de preservar aceso o fogo sagrado. Entre nós, persiste o costume de acender o lenho na noite de Natal ou na passagem do ano e o círio pela Páscoa. Manda a tradição católica que, à beira da pia batismal, os padrinhos transportam a vela acesa quando o batizado não o pode fazer se ainda for demasiado jovem. Mas, falo-a quando chegar a altura de confirmar o seu batismo cristão. É que o fogo é a luz que nos ilumina e mostra a Verdade e a Vida. É ainda o fogo que nos aquece e afaga a nossa rude existência, elemento purificador que constitui um dos quatro elementos - os outros são a Terra, o Ar e a Água.

No que às marchas populares propriamente ditas diz respeito, tiveram estas origem nas quadrilhas que se formavam de pequenos grupos constituídos por cerca de quarenta participantes que percorriam as ruas e se detinham frequentemente defronte de casas abastadas onde, ao som do apito do marcador, se exibiam de forma ruidosa e sem grandes preocupações relativamente à coreografia.

Em Braga, Ponte de Lima e outras localidades do Minho as suas gentes vivem as festas sãojoaninas com particular entusiasmo. E elas aí estão em todo o seu esplendor e grandiosidade!

João Gomes, in Blogue do Minho)

 

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