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Portugal, el 1 de diciembre y la letra y música de 3 himnos

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Queda ya atrás el día 1 de diciembre, fecha de celebración oficial en Portugal, el llamado "Día de la Restauración". Y este año, por aquello del Covid-19, con acto simplificado al máximo como ya se divulgó. Valga entonces, como muestra del esplendor de otros años, imágenes y sonido -por ejemplo- de la parte final del acto llevado a cabo en la "Praça dos Restauradores", en Lisboa, en 2018.

Son cerca de 1900 músicos, de 35 bandas filarmónicas y agrupaciones de todo el país, interpretando juntos para celebrar a Portugal y su independencia nacional y la Restauración. Interpretan el himno de María da Fonte (la heroina de Póvoa de Lanhoso), el himno de la Restauración y el himno de Portugal.


HINO DE MARÍA DA FONTE

Viva a Maria da Fonte 
Com as pistolas na mão 
Para matar os cabrais 
Que são falsos à nação 

É avante Portugueses 
É avante sem temer 
Pela santa Liberdade 
Triunfar ou perecer 

Viva a Maria da Fonte 
A cavalo e sem cair 
Com as pistolas à cinta 
A tocar a reunir 

Já raiou a liberdade 
Que a nação há-de aditar 
Glória ao Minho que primeiro 
O seu grito fez soar


HINO DA RESTAURAÇÂO

Lusitanos, é chegado
O dia da redempção
Caem do pulso as algemas
Ressurge livre a nação

O Deus de Affonso, em Ourique
Dos livres nos deu a lei:
Nossos braços a sustentem
Pela pátria, pelo rei

Às armas, às armas
O ferro empunhar;
A pátria nos chama
Convida a lidar.

Excelsa Casa, Bragança
Remiu captiva nação;
Pois nos trouxe a liberdade
Devemos-lhe o coração.

Bragança diz hoje ao povo:
"Sempre, sempre te amarei"
O povo diz a Bragança
"Sempre fiel te serei"

Às armas, às armas
etc, etc...

Esta c'roa portugueza
Que por Deus te foi doada
Foi por mão de valerosos
De mil jóias engastada.

Este sceptro que hoje empunhas,
É do mundo respeitado,
Porque em ambos hemispherios
Tem mil povos dominado!

Às armas, às armas
etc, etc...

Nunca pode ser subjeita
Esta nação valerosa,
Que do Tejo até ao Ganges
Tem a história tão famosa.

Ama-a pois, qual o merece;
Ama-a, sim, nosso bom rei
Dos inimigos a defende,
Escuda-a na paz, e lei.

Às armas, às armas
etc, etc...

Ai! Se houver quem já se atreva
Contra os lusos a tentar,
O valor de um povo heróico
Hade os ímpios debellar.

Viva a Pátria, a liberdade,
Viva o regime da lei,
A família real viva,
Viva, viva o nosso rei.

Às armas, às armas
etc, etc...

A autoria do hino, com data de 1861, é de Eugénio Ricardo Monteiro de Almeida (música) e de Francisco Duarte de Almeida Araújo e Francisco Joaquim da Costa Braga (poema original).


HINO DE PORTUGAL

Heróis do mar, nobre povo
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória
Ó, Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Desfralda a invicta bandeira
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d’amor
E o teu braço vencedor
Deu novos mundos ao Mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
Marchar, marchar!

Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe
Que nos guardam, nos sustêm
Contra as injúrias da sorte

Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
Marchar, marchar!

“A Portuguesa” como popularmente é conhecido o hino nacional de Portugal foi escrito em 1890.
A história mostra que, quando Angola e Moçambique ainda eram colônias de Portugal no final do século XIX, o país lusitano tinha a intenção de dominar os territórios dos dois países africanos dentro do projeto denominado “mapa cor-de-rosa”.
Entretanto, a Inglaterra não gostou do projeto e se intrometeu dando um ultimato aos portugueses que exaltaram o seu nacionalismo criando “A Portuguesa”.
A ideia de Henrique Lopes de Mendonça, compositor do hino de Portugal, era que a música servisse de inspiração para que as tropas portuguesas não abandonassem suas posições nos países africanos.
Em 1910 Portugal implantou a República e, no ano seguinte e por sugestão dos republicanos, “A Portuguesa” se tornaria o hino de Portugal e até hoje é a canção que representa a nação lusitana.

O hino português deve ser cantado em cerimônias nacionais civis e militares. Quando existir uma homenagem a pátria, a bandeira de Portugal ou ao Presidente da República. Quando um chefe de Estado estrangeiro for recebido em Portugal e precisa ser saudado, o hino de Portugal deve ser executado.
Obviamente que em outras ocasiões o hino de Portugal também é cantado, por exemplo em partidas da seleção portuguesa em jogos oficiais e amistosos.

A modo de curiosidade sobre a letra do hino :
Os ingleses eram conhecidos e chamados pelos portugueses pejorativamente de “bretões”, por isso o hino de Portugal, em sua primeira letra, onde se lê “Contra os canhões marchar, marchar!”, a palavra canhões era inicialmente bretões. Porém, por uma questão diplomática, os bretões foram substituídos por canhões e a alusão foi menos direta.
Outra curiosidade interessante é que a composição de “A Portuguesa” se deu em 1890 ainda no período monárquico, porém o rei de Portugal proibiu a execução do hino.

Video de Paulo Nuno / Radio Lousada )







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