Editors Choice

3/recent/post-list

Ad Code

Responsive Advertisement

Recent in Technology

Ferrocarril ) Coimbra : una increíble política de continuados disparos en los propios pies...

Este edificio llamado la "Estação Nova" de Coimbra, que data de 1885, ha caído en desgracia para los que mandan en aquella hermosa ciudad. Y con ello, la vía del tren que une esta estación con la otra situada en las afueras de la ciudad... Coimbra se ha convertido en el anti-progreso : primero se cargaron una vía del tren que iba a Lousá y el área metropolitana y la van a sustituir por unos autobuses disfrazados de tranvía con ruedas de goma; ahora se quieren cargar esta bellísima estación y con ella unos kilómetros de vía por la que circulan trenes que dan servicio a miles de pasajeros que a diario llegaban así al centro de la ciudad y que, en el 2023 deberán de subir en las afueras al ... autobus. ¡Viva el progreso en la que debería de ser la ciudad más culta de Portugal!... Y el ejecutivo que promueve todo esto sigue instalado en la creencia de que va de victoria en victoria... ¡hasta que le llegue la derrota final! (pero para entonces ya Coimbra no tendrá vuelta atrás, para desgracia de su ciudadanía, infelizmente).

Triste, muy triste lo de la histórica ciudad de Coimbra, indefensa ante los atropellos que su propia clase política y dirigente viene protagonizando. Tiros en los propios pies... Como ya en RÍAS BAIXAS TRIBUNA informamos tiempo atrás, tras la vergüenza del extinto ramal ferroviario de Lousá, viene ahora el afán por cargarse una bellísima estación urbana de trenes, que en nada está infrautilizada, sustituyéndose además trenes por autobuses para llevar y traer pasajeros hacia y desde la lejana e inhóspita estación ferroviaria exterior de la ciudad. Un monumental error que -salvo que alguien obre un milagro- parece tener ya fecha para perpetrarse : 2023... 

Pueden leer nuestro anterior reportaje sobre esta misma temática de Coimbra y el transporte ferroviario, pulsando en este enlace...

Conscientes de que deben defender algo que sería una burrada eliminar (pero que algunos torpes y tremendamente osados parecen dispuestos a llevar adelante) ha surgido en Coimbra hace un par de semanas un Movimiento Cívico que pretende luchar y defender la llamada "Estación Nova". Coimbra, que ya vio recientemente perpetrada la trapallada de sustituir un moderno metro de superficie por un autobús disfrazado de no se sabe bien qué... no puede tragar ahora por otro error descomunal, como sería hacer desaparecer la formidable "Estação Nova" que en el centro de la Ciudad tan buen servicio presta y tanto prestigio a la urbe da... La ciudadanía debería rebelarse ante este atropello que se pretende...

O Movimento Civico pela Estação Nova, é um movimento de cidadãos fundado no dia 15 de Março de 2021, com o objectivo da defesa da manutenção da Estação Nova de Coimbra, e informar a população da importância da Estação para a Cidade, o Distrito e o país. Vejamos os seus fundamentos e principios :






O MCEN-Movimento Cívico pela Estação Nova : 
1- Não é contra os partidos ou políticos. 
2- Mas reconhece a sua necessidade na hora de tomar decisões importantes, tal como a manutenção da estação. 
3- Por isso é a favor da informação.
4- O nosso objectivo é tornar consensual que a cidade e a região só têm a ganhar em manter a Estação Nova. 
5- Reconhecemos que a luta pela reposição integral do Ramal da Lousã é uma luta diferente e que já passou, uma vez que as obras do metrobus já estão no terreno.
6- Por esta razão defendemos que não se deve voltar a repetir o erro cometido há 20 anos. 
7- Pode devolver-se o transporte público à população da linha da Lousã, sem prejudicar a população abrangida pelos urbanos e regionais de Coimbra.

La amenaza que pende sobre la ciudadanía tiene fecha : 2023
A informação mais recente que temos é que a Estação Nova vai encerrar em 2023, acabando com o serviço de comboios no centro de Coimbra. A linha de comboio será substituída pelo “Metrobus”, um serviço de autocarros eléctricos.

Como é que chegámos até aqui?
A Estação Nova foi construída em 1885 com o objectivo de trazer os comboios da rede ferroviária nacional para o centro da cidade. Duas décadas mais tarde a linha de caminho de ferro foi estendida até à Lousã e assim funcionou durante mais de cem anos.
Em 1994 decidiu-se substituir todo este serviço por um serviço de tram-train, ou metro-ligeiro, semelhante ao Metro do Porto. Como consequência, em 2010 fechou-se a ligação suburbana até à Lousã e o serviço ferroviário foi cancelado. Felizmente a Estação Nova sobreviveu e continua hoje a desempenhar um papel importantíssimo para toda a Região, sendo o ponto de chegada/partida de todos os comboios Regionais e Urbanos.
O projecto de tram-train foi abandonado e substituído por um sistema de metrobus. Estes veículos são autocarros movidos a baterias que não exigem carris ou catenária, podem circular numa estrada de pavimento normal. Têm a vantagem de ser mais pequenos e por isso têm uma maior facilidade em trajectos mais apertados no interior da cidade. A primeira fase do projecto de metrobus já se iniciou e implica a transformação do antigo ramal da Lousã. A segunda e terceira fases do projecto, que correspondem à inserção do metrobus no interior da cidade de Coimbra, ainda não foram lançadas.

O MCEN defende que é possível a Estação Nova e a linha de comboio coexistirem com o sistema de metrobus do Metro Mondego. Existem traçados alternativos para o metrobus no troço entre o Largo da Portagem e Coimbra-B utilizando, em parte, a Avenida Fernão de Magalhães, que é a principal centralidade naquela zona da cidade. Desta forma, será possível manter a Estação Nova em pleno funcionamento e levar o metrobus até Coimbra-B, como originalmente planeado. Por outro lado, os passageiros de comboio podem ir directamente até ao centro da cidade e, caso tenham outro destino, fazer apenas um transbordo e utilizar os SMTUC ou os outros serviços rodoviários que operam junto à Estação Nova, para além das duas linhas do Metro Mondego.




Sabe que destinos ligam à Estação Nova diariamente? 
Todos os dias circulam na Estação Nova cerca de uma centena de comboios. Com ligações directas a: Figueira da Foz, Mealhada, Aveiro, Guarda, Entroncamento e Pombal, passando por Alfarelos, Pampilhosa, Mortágua, entre outras.
Os horários podem ser consultados em http://cp.pt ou em http://horarios.trainlogistic.com
Utiliza ou já utilizou alguma destas ligações? Partilhe connosco!


Algunos testimonios de un profundo malestar...
José Gabriel : "É a gula da especulação imobiliária, nada mais. Quando, há anos, se pôs a hipótese de encerrar a Estação Nova, fui informar-me sobre quantos passageiros ali chegavam diariamente. A resposta foi mais de 23 000. Fiz, na altura, as contas sobre quantos autocarros - ou o que lhe quiserem chamar - para drenar toda esta gente. Simplesmente era fisicamente impossível tal serviço funcionar. A maioria das pessoas parece pensar que os passageiros vêm das ligações dos Alfa e Inter-cidades. Nada mais errado...."

Adriano Filipe  "Para lá das emoções, estão as consequências; ou seja o que este plano obriga é que todos os passageiros com destino a Coimbra Cidade, em Coimbra B tenham de fazer o atravessamento das linhas 3, 4 e 5 ( onde terminaram e iram iniciar todas as circulações ), nas linhas gerais ( 1 e 2 ), aumentando os riscos ligados ao atravessamento. A oferta de destinos e horários em Coimbra B, vai ter de reduzir, face ao layout da Estação e o que é hoje uma continuidade na circulação, passará a estar sujeita às vontades de gestão, pois a política de enlaces entre transportes, não é regulada pelo I.M.T. e está sujeita às políticas comerciais de cada empresa; sendo que apesar disso continuam em paralelo a receber os apoios do Estado, por prestarem "serviço público".
Para terminar, não vejo ninguém sair de "casa" e fazer impor aos decisores a sua vontade, nem ninguém acionar meios legais que coloquem na justiça o roubo descarado só para manter tachos e ao mesmo tempo impedir o direito á mobilidade dos cidadãos e a desvalorização de toda a cidade e zona envolvente; será que não mora aí ninguém?"


Ricardo Grilo "Depois de pensar muito sobre o tema, lamento Pedro, mas mudei de opinião.
Em vez de os alertar para os erros, acho que devemos deixar o executivo de Coimbra prosseguir a sua ideia de desenvolvimento, com a já consumada supressão dos eléctricos, a destruição de uma estação ferroviária central altamente concorrida, a substituição de uma linha ferroviária por meros autocarros e até, como cereja sobre o bolo, a criação de uma passadeira a atravessar uma rotunda no meio de uma via rápida!!!
Acho que devemos deixá-los dar cabo de tudo, deixar espaço para a criatividade destrutiva, arrancar carris, demolir estações e até pintar passadeiras potencialmente mortais, para um dia poderem ser apontados a nível nacional e até europeu como o exemplo a evitar no domínio dos transportes, da ecologia e da segurança.
Força Coimbra! Não desistam dos vossos projectos! O vosso exemplo vai ajudar o resto do país a gerir melhor as suas redes de transportes".

Quantos comboios circulam diariamente na Estação Nova de Coimbra?
Apesar de constantemente esquecidos nos debates sobre o Transporte Público da cidade e da região, os comboios que têm como destino a Estação Nova de Coimbra são muito utilizados diariamente por muita gente. O seu padrão de utilização é, inclusive, muito resiliente. Prova disso é o facto de os Urbanos de Coimbra terem sido a unidade da CP a sofrer a segunda menor redução da procura em 2020 (na ordem dos 37%), ano fortemente marcado pelos efeitos da pandemia.
Falamos, num ano profundamente atípico, em 559 mil passageiros, apenas nos urbanos que ligam a Figueira da Foz a Coimbra. Juntando-se-lhes todos os utentes dos regionais que ligam o centro da cidade ao Entroncamento, a Aveiro e à Guarda, o número de passageiros é demasiado grande para continuar a ser posto de lado. A procura das linhas suburbanas que servem Coimbra é demasiado regular para continuar a ser marginalizada. A utilização da Estação Nova é demasiado persistente para continuar a ser ignorada.

A Estação Nova está longe de servir apenas como vai-e-vem para Coimbra-B e ligação para os comboios de longo-curso.
Na verdade, é uma das estações com maior afluência no país, com 113 mil passageiros por mês (Coimbra-B tem 125 mil), graças aos comboios urbanos e regionais que dali saem para destinos como Pombal, Figueira da Foz, Mealhada ou Santa Comba Dão.
A Estação Nova permite que milhares de pessoas se desloquem diariamente directamente para o centro de Coimbra - sem transbordos - nas suas deslocações casa-trabalho, para irem às compras, idas ao médico, etc.
O encerramento da Estação irá resultar numa diminuição da competitividade do transporte público para os passageiros que a usam todos os dias, indo completamente contra o que tem sido defendido publicamente pelo Governo.
O comboio deve chegar aos centros das cidades para poder ser uma alternativa de transporte viável.

Frequentemente ouvimos dizer que a Estação Nova é um caso único a nível nacional. Que apesar de ser uma estação no centro da cidade, tem poucos comboios diários e não tem tráfego de longo curso (Alfa e Intercidades). Será mesmo uma excepção em relação às restantes estações nacionais?
Fizemos uma comparação com as estações centrais de Lisboa e Porto e os dados são conclusivos. Todas as estações desta tipologia (estação terminal) são vocacionadas para o tráfego de urbanos e regionais. Estes são os comboios que transportam um enorme número de passageiros diariamente para os centros das cidades.
Apesar da CIM Região de Coimbra ter cerca de 500mil habitantes, a sua estação central é, em termos proporcionais, tão bem servida em número de circulações diárias como as principais estações centrais das duas áreas metropolitanas. (A Área Metropolitana de Lisboa tem 2,8 milhões de habitantes e a Área Metropolitana do Porto 1,7 milhões de habitantes).
Coimbra e a região têm assim a terceira rede mais densa de comboios urbanos e regionais do país. A Estação Nova é o hub desta rede.




















Publicar un comentario

0 Comentarios

Ad Code

Responsive Advertisement