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Novo Banco sigue siendo piedra en el zapato del Estado português. Pedirá otra inyección de capital

La historia del "Novo Banco" es piedra en el zapato del Gobierno português. Un problema incómodo, grave diríamos, derivado de una privatización con una letra pequeña que está trayendo muy negativas consecuencias. Jornal Económico subrayaba esta tarde la última hora que lleva la música de una nueva petición al Gobierno portugués para que... inyecte dinero en la entidad bancaria.

O Novo Banco estima pedir, até junho uma injeção de capital de 176 milhões de euros ao abrigo do mecanismo de capital contingente (CCA), ao Fundo de Resolução.

O Novo Banco teve um prejuízo de 555,3 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, anunciou esta sexta-feira a instituição financeira liderada por António Ramalho. Face ao primeiro trimestre de 2019, agravou as perdas em cerca de 39%.

O banco ‘legacy’, que é o banco mau, teve perdas de 493,7 milhões de euros e, em face destas, o Novo Banco estima pedir, até junho uma injeção de capital de 176 milhões de euros ao abrigo do mecanismo de capital contingente (CCA), ao Fundo de Resolução.

“O Novo Banco continua a cumprir com o seu plano estratégico, objetivos e compromissos assumidos pelo Governo Português com a DGComp. Neste período, o Banco continuou a evidenciar progressos nas suas prioridades estratégicas, com resultados positivos no produto bancário comercial recorrente, não obstante os já visíveis efeitos da pandemia COVID-19. Na atividade legacy prosseguiu-se com a estratégia de redução dos ativos não produtivos”, refere a instituição financeira.

O Novo Banco registou imparidades adicionais em face dos riscos inerentes à pandemia de Covid-19 de 138,3 milhões.

A par das imparidades, o resultado semestre é justificado ainda pelas perdas de 260,6 milhões de euros com a reavaliação de fundos de reestruturação, de 78,7 milhões relativos com a cobertura de risco de taxa de juro de títulos de dívida pública portuguesa e ainda por causa da provisão de 26,9 milhões para a reestruturação do banco.

O Jornal Económico sabe que o Novo Banco pretende classificar os fundos de reestruturação e vender estes ativos no mercado, que estão cobertos a 80% pelo mecanismo de capital contingente.

A avaliação ao fair value dos fundos de reestruturação surge após notificação do Banco Central Europeu, em em 2018, para que o Novo Banco realizasse essa avaliação independente, que ficou a cargo da Alvarez& Marschal, que desenhou o plano de redução de NPL do banco em 2016.

Foi o relatório da Alvarez& Marschal que levou o Novo Banco a registar de forma provisória os 260 milhões de euros.

No Novo Banco ‘recorrente’, que é o banco bom, o resultado líquido no semestre ascendeu a 34 milhões de euros, o que se traduz numa quebra homóloga de 70%. Este resultado deve-se à contração do resultado operacional, que contraiu 45,6% em termos homólogos para 132,4 milhões de euros.

O produto bancário comercial, isto é, as receitas com a margem financeira e comissões, estabilizou nos 387,8 milhões de euros. Mas o produto bancário, isto é, resultados de operações financeiras e outros resultados de exploração, caiu 55,9%, para 358 milhões de euros.

A carteira de crédito atingiu os 24.380 milhões de euros, isto é, um crescimento de 2,7% face a junho de 2019, impulsionada pelo crescimento de 5,8% do crédito a empresas.

O crédito malparado caiu 2,6% em doze meses para 921 milhões de euros. O Novo Banco constituiu imparidades no montante de 674 milhões de euros, isto é, um aumento de 4,6% face a junho de 2019.


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