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Covid-19 - Lisboa. Sobrelotação de transportes públicos "não está associada a novos casos"

La ministra portuguesa de Sanidad, Marta Temido, pasó hoy por la Comisión correspondiente de la Asamblea de la República para informar allí de la situación que se vive con respecto a la Covid-19 en determinadas feligresías de varios ayuntamientos del Área Metropolitana de Lisboa. Lo más sorprendente de lo afirmado hoy por Marta Temido es que ella dice estar convencida de que los transportes públicos abarrotados en los servicios en horas punta no son causa de los nuevos casos que aparecen de la Covid-19.

A Ministra da Saúde garantiu que não há evidências de que a sobrelotação de alguns transportes públicos esteja associada aos novos casos de infeção, destaca esta tarde o Jornal de Notícias, de Porto.
Em declarações na Comissão Parlamentar de Saúde, Marta Temido disse que a força de trabalho de saúde pública "há muito que precisa de ser robustecida" e que é "preciso aumentar a quantidade e a diversidade de competências" no Serviço Nacional de Saúde. "Para isso, contamos desde já com a contratação de 29 recém-especialistas no início do próximo mês, independentemente dos reforços que temos vindo a fazer", anunciou.
Confrontada pela deputada do PAN Bebiana Cunha sobre casos de enfermeiros contratados no âmbito da pandemia cujos contratos expiram a 12 de julho, Temido garantiu que "esses profissionais vão obviamente ver os seus contratos renovados se as instituições os propuserem e se os profissionais assim os quiserem", dando a entender que a tutela não se irá opor às renovações. Acrescentando que, dos "3673 contratados para responder à covid-19 ao dia 29 de junho, 1135 são enfermeiros", o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, assegurou que "a ideia é obviamente fazer a prorrogação dos seus contratos a termo certo", possivelmente até passá-los a contrato sem termo, "de acordo com as necessidades".

Sobrelotação de transportes "não está associada a novos casos"
Questionada pela deputada comunista Paula Santos sobre o papel da sobrelotação de alguns transportes públicos na disseminação da pandemia, Temido foi perentória ao dizer que a falta de distanciamento social em transportes públicos "não está associada a nenhum dos novos casos de infeção", de acordo com a informação de que a Direção-Geral da Saúde dispõe. Não querendo "desvalorizar as circunstâncias", em relação à falta de lugares nos transportes, a governantes insistiu não haver evidências de que os meios de transporte sejam um foco de contágio.
Não estão a faltar camas para doentes
Há atualmente 491 camas hospitalares ocupadas por doentes infetados com o novo coronavírus em todo o país, 362 das quais em Lisboa e Vale do Tejo. Em unidados de cuidados intensivos, há 73 camas com infetados em todo o país, 68 das quais nessa região (de um total de 261 camas, 95 afetas a doentes covid). "Lisboa tem 6101 camas gerais, portanto em relação à rutura do sistema, acho que estamos entendidos", disse Marta Temido, quando questionada, por Ana Rita Bessa (CDS), sobre os números absolutos de camas ocupadas com doentes covid-19. Quanto às taxas de ocupação próximas dos 90% registadas nos hospitais Amadora-Sintra e de Loures, a governante disse que há a possibilidade de esses hospitais poderem transferir doentes.

A ministra destacou também a necessidade de reforçar esforços para "quebrar as cadeias de transmissão" na região de Lisboa e Vale do Tejo e analisar o que correu bem e melhorar o que correu mal, lembrando que a covid-19 "não vai desaparecer até haver vacina ou tratamento".
Temido enalteceu a boa resposta do Serviço Nacional de Saúde e dos profissionais de saúde, considerando-os "o melhor garante da satisfação das necessidades assistenciais dos portugueses". E, sobre a Linha SNS24, realçou que o tempo médio de espera é hoje de 28 segundos, depois de ter chegado a 25 minutos nos primeiros meses da pandemia.

Marta Temido

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