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“Abram as fronteiras, por favor!”

En la edición del miércoles 10, del Correio do Minho, el periodista Paulo Monteiro firma un interesante artículo sobre el tema fronterizo que, con la debida venia, recogemos y suscribimos.
Dice así :

“Abram 
as fronteiras,
por favor!”

Não é novidade nenhuma mas a onda
é quase de desespero. O Minho e a
Galiza estão cada vez mais juntos e
em são convívio já há décadas desde
que se ‘aboliram’ as fronteiras. Há
cidades e vilas ‘gémeas’. Há eurocidades...
há vida conjunta de um lado
e outro do rio Minho. É como cortar
o cordão umbilical e ser dado para
adopção e não poder contactar com o
outro lado do cordão. É, por isso, o
total desespero. É uma vida que acaba.
Outra que pára Outra mesmo que
se interrompe. São centenas e centenas
de quilómetros que muitos têm
de percorrer por dia para ir trabalhar
para o outro lado da fronteira e quando
o podiam fazer com pequenos
passos. Quem mora em Cerveira,
Melgaço, Monção... já desespera.

Mesmo à sua frente têm a ponte
(uma delas até da amizade) para atravessar
mas têm um longo caminho
até Valença para passar para o outro
lado. Não se faz. E é mesmo um desespero.
Não pode ser. Não pode
continuar assim. Ou somos um todo
ou esta história de ter uma espécie de
‘muro de Berlim’ vai acabar por fazer
mais mal ainda do que já tem feito.

É preciso abrir as fronteiras. As
fronteiras do Minho. A nossa história
já é conjunta. Já trabalhamos e repartimos
tarefas em conjunto. Dividimos
pavilhões, piscinas, transportes
e até agendas culturais. Trabalhamos
de um e do outro lado do rio Minho.
Os contactos são diários. E os desesperos,
agora, também. Já é hora de
olharem com olhos de ver para esta
realidade que mutila economias, que
desgraça famílias e que coloca desespero
em milhares de minhogalaicos,
mais do que nunca unidos pela história,
pela tradição, por uma eurorregião
exemplar e de exemplo para todo
o mundo e... pela União Europeia,
a que ‘aboliu’ fronteiras e apostou na
livre circulação de pessoas e bens.

SOS: abram as fronteiras. Escutem
quem está no terreno e quem está desesperado
por causa do fecho de tantas
fronteiras. Oiçam os autarcas de
um e do outro lado do rio Minho. A

vida não é só Lisboa nem Madrid...

P.S. / 24 horas después de este SOS de Paulo Monteiro, tan bien escrito,
los Gobiernos de Madrid y Lisboa aceptaron ampliar a partir del lunes, como se
informa en este Rías Baixas Tribuna, el número de pasos fronterizos abiertos,
si bien todavía controlados para permitir solamente el paso de trabajadores
transfronterizos y transportistas. El resto, la gran mayoría, la que deja el dinero
en las tiendas y bares, en los establecimientos comerciales de uno y otro lado
de la frontera, seguirá teniendo que esperar, cuando menos hasta el mes de julio.
Y mientras tanto, el agujero en los hosteleros y comerciantes de ambos lados de
la raia seguirá agrandándose...


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