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La cacería-"masacre" de 540 venados y jabalíes, en Azambuja, sacude Portugal


Montería en una finca en Azambuja, en Portugal, cerca de Lisboa. Resultado : quinientos y muchos animales muertos a tiros de escopeta. Una empresa española habría organizado la función en esta quinta lusitana, en la que habrían participado, probablemente, una mayoría de escopetas españolas... 

Este 22 de diciembre, en Portugal, con telediarios abriendo con esto en las noticias de portada, hay mala propaganda así, para los cazadores españoles, para las empresas españolas que organizan tours de este tipo que más que cacería o montería, se convierten en auténticas masacres de animales, en una enorme carnicería... no hay más que ver las imágenes. Flaco favor se hace al deporte de la Caza, con actuaciones como la habida en esa gran finca de Azambuja. Los defensores a ultranza de los animales han inundado las redes sociales para emprenderla a insultos, amenazas, algunas muy graves, contra los participantes y organizadores de la masacre de Azambuja. La barbarie con que presuntamente se habrían empleado los cazadores(?) ese día, no justifica las graves amenazas ahora proferidas. Detestable lo primero, detestable lo segundo. Pero así estamos...

Las fotos divulgadas en redes sociales han dado -con el paso de las horas- la vuelta a Portugal y también a España. La reacciones, de más suaves a más violentas, pero ninguna por lo que se observa de complacencia con lo que en las fotos se ve... 

El periódico de la zona, "O Fundamental", fue el primero en denunciar el asunto : "Massacre na Torre Bela em Azambuja: 540 animais chacinados numa montaria assassina... Uma "montaria" levada a cabo na Quinta da Torre Bela levou à morte de 540 animais, a esmagadora maioria veados e javalis. O massacre terá ocorrido nos últimos dias e foi "publicitado" nas redes sociais por alguns dos 16 "caçadores" que participaram neste crime contra a natureza... " dice "O Fundamental".

Y explica el diario electrónico : “Conseguimos de novo! 540 animais com 16 caçadores em Portugal, um recorde numa super montaria“, escreveram os autores desta chacina, cuja nacionalidade O Fundamental não conseguiu apurar, mas que não deverão ser portugueses a avaliar pelos nomes que figuraram nas redes sociais. Foram mortos centenas de veados e de javalis, encurralados entre as paredes da Torre Bela, praticamente sem árvores para sequer se protegerem dos ditos “caçadores”.
De acordo com o que O Fundamental conseguiu apurar, esta ação não obteve qualquer viabilidade ou foi do conhecimento das autoridades de saúde locais. A autarquia também desconheceu de todo a existência desta “montaria” e os eleitos terão ficado a conhecer os factos através das redes sociais. Nas últimas horas têm-se multiplicado as críticas e a revolta em relação ao massacre praticado na Torre Bela, que tirou a vida a 540 animais, para deleite de 16 humanos sedentos de sangue".

Entre las reacciones habidas destaca la del vicepresidente de la Câmara Municipal de Azambuja
"Silvino Lúcio emitiu um comunicado representando a Comissão Política do Partido Socialista, pelo qual será candidato à presidência da Câmara de Azambuja em Outubro de 2021. No mesmo comunicado o autarca afirma: “Este crime ambiental aconteceu no nosso concelho, o que nos deixa ainda mais revoltados porque aconteceu na propriedade da Torre Bela, que ainda que seja privada está sujeita a regras e não pode valer tudo“.
Silvino acrescenta a este propósito: “Não se tratou de caçar; antes, foi massacrar aqueles animais que não tinham por onde fugir, já que o abate da floresta tem sido permanente e os animais estavam confinados aos muros da propriedade“. O autarca faz questão de frisar que não é contra a realização de montarias quando feitas de forma a manter o equilíbrio cinegético, uma vez que o descontrolo neste contexto coloca em causa a agricultura e a segurança rodoviária.
No entanto e sobre esta montaria em concreto, o autarca frisa: “Estamos totalmente contra este abate, que iremos denunciar ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, e notificaremos o Governo Central para que verifiquem a legalidade deste ato atroz“, informa Silvino Lúcio.

Varios partidos políticos han pedido explicaciones este martes al Gobierno portugués en relación a este asunto y el organismo gubernamental Instituto da Conservação da Natureza (ICNF) se ha apresurado a abrir un proceso "para averiguar junto da Zona de Caça Turística de Torre Bela “os factos ocorridos e eventuais ilícitos” relacionados com o abate de 540 animais numa montaria na Azambuja". En una nota de prensa enviada a las redacciones de los mass-media, el ICNF refiere que “não teve conhecimento prévio desta ação”, que ocorreu numa zona de caça concessionada como Zona de Caça Turística (ZTC) de Torre Bela à Sociedade Agrícola da Quinta da Visitação, SAG, Lda.
“O Plano de Ordenamento e Exploração dessa ZTC prevê a exploração do veado e do javali, pelos métodos previstos na lei, onde se incluem as montarias”, acrescenta o ICNF.
El ICNF anticipa todavía que “considerando o número de animais abatidos” divulgados pela comunicação social, iniciou um processo de averiguações junto da entidade gestora da ZTC para “apurar os factos e eventuais ilícitos nos termos da legislação em vigor”.

ÚLTIMA HORA ) SUPUESTAS RAZONES PARA ESTA "MASACRE"

“O ICNF irá proceder à suspensão imediata da licença da Zona de Caça Turística de Torrebela (n.º 2491-ICNF), no seguimento do abate de 540 animais naquela herdade cercada. As averiguações realizadas pelo ICNF permitiram recolher fortes indícios de incumprimento por parte da entidade concessionária da zona de caça, designadamente as respeitantes ao fomento e gestão sustentável da fauna, entre outros incumprimentos”, pode ler-se num comunicado divulgado pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática.

Este 22 de diciembre, el semanario "O Mirante" recoge una información y posicionamiento divulgado por la Federación de Caza de Portugal, quienes advierten de una posible razón -injustificada- para que se haya llevado a cabo semejante carnicería... sin que -con ello- quieran dar razón a quienes la han practicado. Pero explican que en ese lugar estaría proyectado instalar un campo de paneles solares y energía fotovoltaica, lo que supondría que alguien entendiese que para el despeje de la enorme finca (cuyo arbolado ya habría sido destruido últimamente en su mayor parte, como denunció el vicepresidente de la Câmara Municipal de Azambuja) faltaba quitar de en medio la población de venados y jabalí allí existente... Y en vez de proceder a recoger esos animales con un dispositivo que permitiese trasladarlos a otras zonas de la región o del país, se habría optado por arrendar una cacería a un operador español que a su vez habría facilitado a 16 escopetas su derecho a participar en la montería que devino en masacre....

Dice "O Mirante" : 

Federação Portuguesa de Caça também repudiou o abate de 540 animais na herdade próxima de Azambuja.
A Federação Portuguesa de Caça (FENCAÇA) repudiou o abate de 540 animais na Herdade Torre Bela, no concelho da Azambuja, adiantando que a montaria terá ocorrido para poder ser construída uma central fotovoltaica no local.
De acordo com a FENCAÇA, existe um projecto de uma “mega central fotovoltaica” com mais de 750 hectares (ha) para aquele local, que se encontra em processo de consulta pública.
“Tomámos conhecimento pelas redes sociais e pela comunicação social de que este fim de semana teriam sido realizadas caçadas na Herdade da Torre Bela, concelho da Azambuja, onde teriam sido abatidos cerca de 540 exemplares de caça maior, naquilo que foi apresentado como um ‘extermínio’, para alegadamente dar lugar a uma central fotovoltaica”, avançou a entidade em comunicado.
Alertando para a polémica em torno do projecto, a FENCAÇA adiantou que a empreitada obrigaria também ao abate de um número elevado de sobreiros, espécie florestal que possuí estatuto de proteção, e pediu ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para investigar esta caçada. Segundo a FENCAÇA, os princípios da caça terão sido violados, bem como os princípios gerais da Lei de Bases Gerais da Caça.
“Apesar de a Herdade da Torre Bela ser uma propriedade murada, nunca aí poderia ocorrer um ‘extermínio’ das populações de caça maior (como noticiado por vários órgãos de comunicação social), excepto no caso de se tratar de uma impreterível medida de emergência sanitária, designadamente para contenção de um surto, o que teria de ser previamente decretado pelo ICNF em conjunto com a DGAV [Direção-Geral de Alimentação e Veterinária], o que não terá sido o caso”, acusou.
A Federação Portuguesa da Caça lamenta ainda a forma como os organizadores do evento reagiram nas redes sociais, vangloriando-se do “abate massivo, contrariando todos os princípios éticos que devem estar subjacentes ao nobre ato de caçar”.

Entretanto, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) já fez saber que vai suspender a licença da Zona de Caça de Torre Bela, com efeitos imediatos, e que apresentou ao Ministério Público uma participação de crime contra a preservação da fauna.
Na segunda-feira, 21 de Dezembro, o Instituto da Conservação da Natureza abriu um processo para averiguar junto da Zona de Caça Turística de Torre Bela, concessionada à Sociedade Agrícola da Quinta da Visitação, SAG, Lda., “os factos ocorridos e eventuais ilícitos” relacionados com estes abates.
O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Matos Fernandes, vai ainda convocar o Conselho Nacional da Caça para, no início do ano, se realizar uma reflexão sobre a prática de montarias em Portugal.
"É entendimento do ministério que são necessárias alterações à lei para impedir que os vis acontecimentos relatados se repitam", acrescenta.
A tutela sublinha que “as denúncias e notícias sobre o abate indiscriminado de animais na Herdade da Torre Bela nada têm a ver com a atividade cinegética, entendida como uma prática que pode contribuir para a manutenção da biodiversidade e dos ecossistemas”.
Ya "O Mirante", a primera hora de este lunes, había adelantado también lo sucedido en la llamada gran finca de la Quinta da Torre Bela, señalando entre otras cosas : 

"A O MIRANTE chegaram testemunhos de pessoas que residem perto da herdade, propriedade privada, que falam em tiros durante todo o dia de quinta-feira, 17 de Dezembro. A montaria, que envolveu 16 caçadores, foi promovida pela empresa espanhola Huntings Pain Portugal, que todos os anos promove acções de caça em Portugal e Espanha.
O MIRANTE entrou em contacto com os responsáveis pela empresa, via whatsapp, para conseguir ter acesso ao calendário de caça, para tentar perceber se de facto esta montaria teve lugar na Quinta da Torre Bela, mas não obteve resposta. Já os responsáveis pela herdade, também contactados por O MIRANTE, remetem-se ao silêncio e dizem não ter conhecimento da acção".


"No entanto, são inúmeras as pessoas que, nas redes sociais, confirmam que esta acção teve lugar na Torre Bela, tendo até feito chegar várias imagens ao nosso jornal, partilhadas nas redes sociais pelos promotores do evento. As imagens foram alvo de centenas de partilhas e comentários de habitantes da região, que se mostram revoltados com a acção.
O MIRANTE também entrou em contacto com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), mas não obteve resposta até ao momento. Esta montaria já mereceu comentários dos autarcas do concelho de Azambuja, que souberam da ação pelas redes sociais...

"... Recorde-se que a Agência Portuguesa do Ambiente está a avaliar o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) para a instalação de mais de 650 mil painéis solares na Quinta da Torre Bela. A Câmara Municipal de Azambuja realizou, na passada semana, uma reunião com os representantes das empresas responsáveis pela instalação dos painéis, os quais garantiram a preservação da biodiversidade na Quinta da Torre Bela . O projecto envolve uma área de caça, onde se podem encontrar javalis e veados. No entanto, as mesmas empresas garantem ainda, no EIA, que estas espécies serão transportadas para outro local da Quinta da Torre Bela".

Imágenes publicadas por el periódico "O Fundamental" :














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