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Regidores municipales de "a raia" piden que no se vuelva a un cierre de fronteras. "Seria asfixiante. Un tremendo error"

Es día peligroso este viernes para las relaciones entre España y Portugal. Se reúnen en Lisboa la ministra y el ministro de Asuntos Exteriores y, entre los varios asuntos que manejan, está hablar de la pandemia... Tras haberse reconocido ayer eso, por fuentes gubernamentales, algunos medios especularon hoy con la posibilidad de que ambos Gobiernos se planteen la posibilidad de cerrar -otra vez- la frontera entre ambos países.

Tal posibilidad desató ya una fuerte alarma esta mañana en las zonas próximas a la raia, en ambos países, causando preocupación y disgusto "porque no se aprenda de la nefasta experiencia de meses atrás, que llevó a crear un agujero económico notabilísimo en las comunidades fronterizas". Tanto en zonas de la Galicia Sur como del Norte de Portugal se consideraría "un tremendo error. Sería asfixiante" que se adoptase nuevamente un cierre de fronteras...

O presidente de Câmara de Valença do Minho, no distrito de Viana do Castelo, disse á agencia Lusa que seria "um erro crasso" se os governos de Portugal e Espanha voltassem a decidir um novo encerramento das fronteiras entre os dois países.

“Quero deixar bem claro o meu desagrado, porque o que aconteceu entre 16 de março e 30 de junho não pode voltar a repetir-se porque foi um erro crasso. As fronteiras não podem encerrar da maneira como encerraram”, afirmou à agência Lusa o social-democrata Manuel Lopes.

O autarca, que reagia a uma eventual nova limitação à mobilidade entre os dois países, no âmbito da avaliação à evolução da covid-19 que os governos dos dois países vão fazer nos próximos dias, admitiu a implementação de medidas de controlo da pandemia causada pelo novo coronavírus, mas recusou a reposição de fronteiras, no caso de Valença com a cidade galega de Tui.
As duas cidades separadas por apenas 400 metros, servidas por duas pontes sobre o rio Minho e que, em 2012, formalizaram a eurocidade Valença e Tui, lideram o tráfego rodoviário diário entre os dois países com 15.741 veículos.

“Que haja controlo nas fronteiras, tudo bem. Que haja controlo das pessoas oriundas de zonas com grandes surtos de covid-19, tudo bem, mas encerrar as fronteiras a povos vizinhos, como nós, que não vivemos o nosso dia-a-dia uns sem os outros, seria um desastre financeiro e psicológico. O corte das fronteiras entre março e junho afetou muito a nível psicológico as pessoas dos dois lados do rio Minho”, reforçou Manuel Lopes.

O presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, admitiu também que esse cenário lhe causa “muita apreensão”, considerando que o fecho das fronteiras não seja a “solução” para travar o aumento de casos de infeção nos países vizinhos.

“O número de infeções está a crescer nos dois lados da fronteira, mas não estou convencido que o seu encerramento seja a solução. A vida está a regressar com a normalidade possível às escolas, às empresas, às ruas. A relação entre os povos irmãos pode ter mais regras, algumas limitações, mas não me parece que fechar fronteiras seja uma solução. Se acontecer, metade da atividade comercial tradicional vai ao charco”, reforçou o autarca socialista.

Para o presidente da Câmara de Melgaço, concelho ligado a Arbo, na Galiza, por uma travessia internacional, avançar novo encerramento de fronteiras “será muito mau para os dois lados do rio Minho”. “Os municípios da raia irão sofrer imenso, novamente”, frisou o socialista Manoel Batista.


O secretário-geral do Eixo Atlântico, o galego Vázquez Mão, considerou não existirem motivos que justifiquem um novo encerramento de fronteiras entre Portugal e Espanha.
"Não vejo que a situação atual da pandemia de covid-19 nos dois países justifique o encerramento de fronteiras. Há um aumento do número de casos de infeção nos dois países, mas não está a pôr em risco os hospitais, nem as Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). Por outro lado, também não está a registar-se um aumento do número de mortes como aconteceu durante o período de confinamento, quando foram repostas as fronteiras", afirmou o responsável do Eixo Atlántico do Noroeste Peninsular.


Em declarações à agência Lusa, a propósito de uma eventual nova limitação à mobilidade entre os dois países, no âmbito da avaliação à evolução da covid-19 que os governos dos dois países vão fazer nos próximos dias, o secretário-geral da associação transfronteiriça explicou que a evolução da doença na Galiza "está a ser vivida com normalidade" e adiantou "não estar em cima da mesa novo confinamento".
"Tanto quanto sei, em Portugal esse cenário também não está em cima da mesa. A subida do número de casos da doença está relacionada com o período de férias, mas a situação sanitária está longe de ser aquela que motivou o confinamento em março", reforçou.

Xoan Mao defendeu a necessidade de "serem reforçadas as medidas de prevenção da doença".
"Há que reforçar e muito as medidas de prevenção, que foram um pouco esquecidas durante o período de férias, mas não vejo motivos para novo encerramento das fronteiras. Se isso acontecesse seria um autêntico desastre financeiro", reforçou.

O presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz, considerou que deve ser “tomada em último recurso” a possibilidade de um novo encerramento das fronteiras entre Portugal e Espanha, afirmando ser “precoce” falar no assunto.

“Entendo que a questão é extemporânea. É muito precoce falar sequer de avaliação da possibilidade do encerramento das fronteiras luso-espanholas”, destacou à agência Lusa o autarca de Chaves, no distrito de Vila Real.
Em declarações no âmbito da avaliação à evolução da covid-19 que os governos dos dois países vão fazer nos próximos dias, o autarca referiu que é necessário “aguardar pela evolução epidemiológica dos países nos dois lados da fronteira”.


Também o director do Agrupamento

Europeu de Cooperação

Territorial (AECT) do Rio Minho

acredita que um novo encerramento

de fronteiras entre Portugal

e Espanha “não resolve” a

propagação do novo coronavírus

e representaria “um duro golpe

para a economia transfronteiriça”.

Fernando Nogueira admitiu

que “há outras formas mais eficazes

para conter e suster a propagação

do novo coronavírus”.

“A confirmar-se um novo encerramento

de fronteiras, será

um duro golpe para a economia

de fronteira e mais um contratempo

nas relações transfronteiriças”,

confirmou o também presidente

da Câmara de Vila Nova

de Cerveira.

Constituído em Fevereiro de

2018 e com sede em Valença, no

distrito de Viana do Castelo, o

AECT Rio Minho abrange um

total de 26 concelhos (os 10 municípios

do distrito de Viana do

Castelo que compõe a Comunidade

Intermunicipal do Alto Minho

e 16 concelhos galegos da

província de Pontevedra.

De destacar que em Junho, o

AECT do Rio Minho liderou vários

protestos realizados nas

pontes internacionais que ligam

os municípios do Norte de Portugal

e da Galiza exigindo a reabertura

total das fronteiras entre

os dois países, que estiveram fechadas

entre Março e Junho.

De acordo com dados recentes

do Observatório Transfronteiriço

Espanha-Portugal, dos 60

pontos existentes entre ambos os

países, os de Valença-Tui, Cerveira-

Tomiño e Monção-Salvaterra

do Minho estão entre os

seis com maior fluxo de tráfego

transfronteiriço, somando, entre

as três, mais do 50% do trânsito

de veículos.  (In Correio do Minho, hoje).































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