Música : arranca este miércoles el "Festival Guimarães Clássico"
Los concellos en Galicia, las cámaras municipales en Portugal, siguen impulsando actividades culturales, recitales, conciertos.... cierto es que con aforos reducidos, con notables cautelas, pero siguen sosteniendo viva la llama de una actividad a la que no se desea cortar de raíz su presencia en el día a día de la Sociedad, pese a la insistencia del Covid-19 con sus serias amenazas de contagios. Tal es el caso del Festival Guimarães Clássico del que pasamos ahora a dar detalles.
A segunda edição do Festival Guimarães
Clássico decorre, a partir de amanhã e até
dia 22, com uma “forte” vertente pedagógica,
mostrando que “é possível manter a
actividade cultural” em tempos de pandemia,
disse ontem a organização.
O festival é organizado pela Câmara
Municipal de Guimarães e pelo
Quarteto de Cordas de Guimarães e quer
“promover a música de câmara”, mostrando
que este tipo de música “também
faz falta” no verão.
A programação da edição de 2020 tem
como “espinha dorsal” três concertos,
nos quais, além dos músicos profissionais,
haverá a participação de um grupo
de alunos/músicos da Polónia.
O festival começa amanhã quarta-feira com o concerto
de abertura “Academia Virtuosi”,
na Igreja de Nossa Senhora de Oliveira,
no qual estarão em destaque os alunos
vindos da Academia da Baltic Neopolis
Orchestra, da Polónia.
“O concerto incide nos alunos, vai mostrá-
los de uma maneira muito virtuosa”,
descreveu Emanuel Salvador.
O evento continua dia 21 ao som das
obras de Astor Piazzolla, com um concerto
a cargo de Andriy Viytovch, em estreia
em Portugal, que adaptou o estilo “fora
da música clássica” de Piazzola à música
de câmara e terá lugar Pátio do Paço dos
Duques de Bragança.
O espectáculo final será no dia 22,
‘Beethoven 250’, na Igreja de S. Francisco,
um concerto alusivo aos 250 anos do
nascimento do compositor alemão e que
“junta quase todos os intervenientes do
festival” em palco, para, “num contexto
de música de câmara, tocarem aquelas
coisas que se ouve em qualquer elevador
e que todos reconhecem”.
Os concertos têm entrada livre, estando
sujeitos a marcação, uma das condicionantes
do contexto de pandemia.
“O que tivemos que fazer foi adaptar os
locais dos concertos às regras”, explicou
Paulo Silva.