Lanzan en Portugal una máscara anti-covid con capacidad probada para inactivar el peligroso virus
Con capacidad comprobada para inactivar el peligroso coronavirus, surge ahora en Portugal, en la zona de Braga-Famalicâo, una máscara textil y reutilizable, en un acto de cooperación entre la comunidad empresarial, académica y científica. Fue la noticia del fin de semana en Portugal y desde este lunes en medios europeos que de hacen eco del hallazgo.
A primeira máscara têxtil e reutilizável
com capacidade comprovada
para inactivar o novo
coronavírus, responsável pela
Covid-19, foi criada em Portugal,
num projecto de cooperação
entre a comunidade empresarial,
académica e científica, do qual
fazem parte a Universidade do
Minho e o Citeve - Centro Tecnológico
das Indústrias Têxtil e
do Vestuário de Portugal.
Em causa está a máscara MOxAd-
Tech, que “superou com
sucesso os testes realizados pelo
Instituto de Medicina Molecular
João Lobo Antunes, tornando-a
na primeira máscara com capacidade
de inactivar o vírus
SARS-CoV-2”, informa em comunicado
o consórcio responsável
pela inovação.
Composto pela fabricante
Adalberto, a retalhista do grupo
Sonae Fashion (Mo), o Instituto
de Medicina Molecular João Lobo
Antunes, o Citeve e a UMinho,
este projecto “de cooperação
entre a comunidade empresarial,
académica e científica”
permitiu, então, “o desenvolvimento
de uma máscara reutilizável
de elevado desempenho”,
que além de ser feita de um tecido
com características antimicrobianas,
tem agora “protecção
adicional” comprovada.
Após vários testes realizados
pelo Instituto de Medicina Molecular
João Lobo Antunes chegou-
se à conclusão de que “a
máscara beneficia de um revestimento
inovador que neutraliza o
vírus SARS-CoV-2 quando este
entra em contacto com o tecido,
efeito que se mantém mesmo depois
da realização de 50 lavagens”.
Pedro Simas, investigador e virologista,
explica em nota de imprensa
que “os testes à máscara
MOxAdtech revelaram uma
inactivação eficaz do SARSCoV-
2 mesmo após 50 lavagens,
onde se observou uma redução
viral de 99% ao fim de uma hora
de contacto com o vírus, de
acordo com os parâmetros de
testes indicados na norma internacional”.
“De forma simplificada, estes
testes consistem na análise do
tecido após o contacto com uma
solução que contém uma determinada
quantidade de vírus, cuja
viabilidade se mede ao longo
do tempo”, adianta o especialista.
Estas máscaras, produzidas
em Portugal, estão já a ser comercializadas
por 10 euros no país e também em toda a União
Europeia.
SOBRE OS PARCEIROS
A Adalberto dedica sua atividade ao desenvolvimento e comercialização de artigos têxteis diferenciados. Com base na tecnologia, fabrica soluções inovadoras de ultimação e design têxtil, nomeadamente vestuário técnico que, pelo seu desenho e produção, ajuda a prevenir a propagação de vírus e bactérias.
O CITEVE é um Centro Tecnológico de referência em Portugal para investigação e desenvolvimento de tecnologia têxtil, com reconhecida reputação internacional, que tem apoiado o projeto através da realização de testes e no aperfeiçoamento do Vestuário Técnico.
A Universidade do Minho é uma das principais entidades académicas portuguesas, com profundo envolvimento no desenvolvimento tecnológico do setor têxtil nacional, e dispõe de capacidade de investigação para apoiar o continuo desenvolvimento do Vestuário Técnico.
O iMM – Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa é considerado um dos principais institutos de investigação científica em Portugal, oferecendo um ambiente científico dinâmico e vibrante, onde o objetivo é promover a investigação biomédica básica, clínica, e de translação, colaborando no projeto nomeadamente através da realização de testes específicos relativos ao COVID-19.