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Presidente del Eixo Atlántico censura la “dissonância” cara a la reapertura de la frontera España/Portugal

El presidente de la Câmara Municipal de Braga mostró ayer su perplejidad porque España abra sus fronteras el domingo venidero y Portugal opte por tener cerrada la frontera con España hasta el próximo día 1 de julio. 
Otras fuentes del municipalismo en el Norte de Portugal expresaban también su convencimiento de que, en un futuro, caso de volver a producirse situaciones de pandemia, Europa debería obligar a los diferentes Estados que la integran, a no cerrar más fronteras que las extra-comunitarias, cerrando eso sí, caso a caso -de acuerdo con los datos sanitarios que se tengan- aquellas regiones, provincias o municipios donde la pandemia tuviere números preocupantes (cosa que Portugal ya supo hacer con municipios enteros, en Ovar, en la zona de Felgueiras...) ... Es decir : si Galicia y el Norte de Portugal tienen cifras aceptables, como sucede desde hace ya bastantes fechas, no hay razón para que zonas que tanto convergen, no puedan volver a su tradicional vida en común, como sucede con las provincias de Pontevedra y Ourense junto con el Alto Minho y Minho y también Tras-Os-Montes.
¿Hay focos preocupantes en Lisboa, o en Madrid? : pues aíslense esas zonas, adviértanse a los que allí quieran ir que no pueden hacerlo... pero no se prive a los de zonas próximas, a quienes sanitariamente están en planos similares, volver a su vida en común tan frecuente. Una gestión inter-regional europea de una pandemia es la mejor solución, la que causaría menos problemas, por encima de inventos extravagantes como la "tarxeta" ideada ayer para salir hoy en las fotos, por el concejal de Tomiño y diputado provincial, Uxío Benítez.


O "Correio do Minho" destaca hoje que...
é com “perplexidade” que Ricardo
Rio encara a “dissonância”
entre os dois governos da
Península Ibérica no que respeita
à reabertura das fronteiras".
Ricardo Rio, que preside ao Eixo
Atlântico, confessa não perceber
“a fundamentação” do Governo
português para sustentar a
manutenção do encerramento
das fronteiras, isto quando Espanha
já anunciou que antecipou
para 21 de Junho a reabertura de
fronteiras com todos os países
do Espaço Schengen, excepto
Portugal.

O Governo português mantém
a reabertura das fronteiras para o
dia 1 de Julho, momento que ficará
marcado por uma cerimónia,
a realizar na fronteira entre
Caia e Badajoz, em que vão participar
o Presidente da República,
Marcelo Rebelo de Sousa, o
rei Felipe VI, e os primeiros-ministros
português, António Costa,
e espanhol, Pedro Sánchez.

O presidente do Eixo Atlântico
questiona as fundamentações da
decisão do Governo português,
sobretudo numa altura em que as
localidades transfronteiriças se
mostram desesperadas com as
consequências económicas e sociais
do encerramento das fronteiras.
“Acho que para lá da questão
turística, que obviamente é importante,
mas que mais ou menos
uma semana não fará diferença
significativa, o mais
importante é mesma a relação de
proximidade, diria mesmo de
continuidade, que existe nos territórios
transfronteiriços”, alertou
o presidente do eixo Atlântico,
em declarações ao Correio
do Minho.

Nas últimas semanas, autarcas
do Alto Minho e da Galiza, concretamente
das zonas transfronteiriças,
têm-se desdobrado em
apelos para a reabertura das
fronteiras sobretudo para os trabalhadores
transfronteiriços que
até agora se viam obrigados a
percorrer centenas de quilómetros
para ir trabalhar diariamente.
Ontem reabriram finalmente
mais quatro pontos de passagem
na fronteira, trâs deles no distrito
de Viana do Castelo: Melgaço,
Monção e Vila Nova de Cerveira.
Fechada permanece a importante fronteira
da Madalena, em Lindoso, o que
já motivou a contestação do edil
de Ponte da Barca.

Na capa de hoje do Correio do Minho