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Medios de comunicación taurinos portugueses cantan las cuarenta a la ministra de Cultura.

“Temos um Governo português que quer brilhar às custas da pandemia mostrando-se praticamente todos os dias na televisão a apresentar medidas e regras (algumas de desconfiar) para contornar a crise, e pedindo por vezes às empresas que não despeçam trabalhadores para que o mal seja menor… Sonsos, já que é o próprio Governo que condena ao desemprego e a uma vida de instabilidade, os milhares que dependem do sector tauromáquico…”

“Sra. Ministra : a porta pequena é serventia da casa. Demita-se”

Em democracia todos os cidadãos elegíveis participam igualmente (ou deveriam participar) na eleição dos seus representantes. Ganha a maioria. Mas essa maioria não pode jamais exercer posteriormente em regime da sua vontade própria, castrando os direitos de um povo que é livre e tem direitos, e pesando a balança sempre a desfavor de uns ou de outros.
Infelizmente é como vivemos actualmente.
Não obstante a pandemia de um vírus silencioso que deixou em stand-by as nossas vidas, o Governo aproveitou-se da mesma para fazer vincar algo que já lhe conhecíamos: o desrespeito e a discriminação pela Tauromaquia.
Podem muito “palrear” deputados e deputadas no parlamento defendendo os toiros, que o Governo de hoje em dia, rege-se de vontades próprias e de troca de favores a partidos menores.
Temos um Governo que quer brilhar às custas da pandemia mostrando-se praticamente todos os dias na televisão a apresentar medidas e regras (algumas de desconfiar) para contornar a crise, e pedindo por vezes às empresas que não despeçam trabalhadores para que o mal seja menor… 
Sonsos, já que é o próprio Governo que condena ao desemprego e a uma vida de instabilidade, os milhares que dependem do sector tauromáquico…
Hoje, 1 de Junho, reabrem pós-pandemia as salas de espectáculos, cinemas… mas os toiros continuam proibidos. Porquê? 
Por uma praça de toiros ser um local “complicado” de controlar não será de certeza, já que precisamente hoje, se dará o primeiro espectáculo musical na Praça de Toiros do Campo Pequeno (reforço: Praça de Toiros. Para que ninguém esqueça o que o Campo Pequeno é realmente!!).
Para mim não há dúvidas, os toiros continuam proibidos por: Discriminação!
Que o diga a senhora ministra da cultura, que até então não tem sabido gerir a pasta que tem em mãos, e que é sobejamente conhecida pelo ódio pessoal ao sector tauromáquico ao ponto da palavra “tourada” ou “tauromaquia” lhe custar a passar a goela.
Já nos desprezava antes do vírus, agora faz ainda mais uso da discriminação dentro do sector que tutela, mostrando que para ela a cultura tem filhos, enteados, primos direitos e primos afastados… e a Tauromaquia se tanto nem da família será. 
E isso, não poderemos tolerar. 
Independentemente dos gostos pessoais da senhora ministra (e alguns deles a mim também não caem no goto), mas alguém que representa o povo, neste caso a actividade cultural, não pode destratar e fazer exclusão entre sectores. E se não tem condições para de forma igual tratar aquilo que representa, então só tem uma hipótese: demita-se!
E para isso não poderia recomendar-lhe a Porta Grande porque essa se destina a quem triunfa e esse não é o seu caso, que só se tem destacado para fracassar…
Muito menos lhe pediria o favor de passar pela porta dos curros, pois por aí só entra e só sai o toiro bravo, animal de raça, belo, nobre, possante, que tudo dá e tudo pode tirar… qualidades que não lhe revemos, sendo que a senhora pouco dá a alguns e muito tira a outros.
Pelo que assim, à senhora ministra da cultura restará que procure a porta mais pequena e saia sem deixar rasto. 
Não lhe teremos saudades.
Patrícia Sardinha, directora 
de NATURALES, Correio da Tauromaquia

“NOVO BURLADERO” SOLIDÁRIO
COM O SECTOR TAURINO
1 de Junho de 2020. A praça de toiros do Campo Pequeno vai abrir as suas portas, logo à noite, mas não para, como seria lógico, se celebrar uma corrida de toiros. 
O Campo Pequeno foi construído em 1892, há 128 anos, para nela se realizarem corridas de toiros. E foi requalificado em 2006 para continuar a ser praça de toiros e para continuar a celebrar corridas de toiros. 
Vivemos tempos de intolerância e de uma estranha forma de interpretar a DEMOCRACIA. O Governo não gosta da TAUROMAQUIA e, alheio ao gosto e à vontade de MILHÕES de PORTUGUESES, discrimina e impede descaradamente que a TAUROMAQUIA seja tratada como todas as outras actividades culturais.
A revista NOVO BURLADERO, baluarte da defesa da CULTURA TAUROMÁQUICA PORTUGUESA desde há 42 anos, está solidária com a concentração do sector taurino, convocada pela PROTOIRO para hoje, no Campo Pequeno. A CULTURA NÃO SE CENSURA!


"...a perseguição às touradas... continua"

O distinto jornalista, editor na TVI, comentarista Miguel Sousa Tavares considerou ontem, no seu habitual comentário na TVI, que o não desconfinamento da Tauromaquia "só tem uma justificação que é a perseguição às touradas... que continua", afirmando que "é puramente ideologia".
Falando sobre o protesto de ontem dos toureiros à porta do Campo PequenoSousa Tavares disse "não entender como é que hoje e amanhã (ontem e hoje) vai haver um concerto para duas mil e tal pessoas e não pode haver uma tourada".
Miguel Sousa Tavares reiterou ainda "não conseguir perceber" como é que "mantendo as distâncias pode haver um concerto de música e não pode haver um espectáculo que é uma tourada que se passa na arena".

O Presidente da Associação Nacional de Toureiros descreve uma situação dramática no sector tauromáquico, “hoje em dia temos toureiros com dificuldades, temos toureiros com dificuldades para alimentar as suas quadras de cavalos, temos bandarilheiros com dificuldades para levar comida para a mesa dos seus filhos e nós a única coisa que queremos é igualdade, que não haja censura e que não haja discriminação que é aquilo que nós sentimos, estamos permanentemente a ser discriminados

"Haja Respeito – A bem de Portugal e pelos milhões de aficionados..."


Haja Respeito, o Campo Pequeno é a Praça de Toiros Monumental de Lisboa e deverá cingir-se, por ora, neste período de grandes restrições ao seu objectivo primordial que é realizar Corridas de Toiros, usando o máximo do tempo disponível, designadamente para alguns espectáculos de Beneficência, tudo no mais rigoroso respeito por tudo quanto ela representa de património público identitário... “ afirma o Dr. João Borges, no dia em que o Campo Pequeno recebeu o primeiro espectáculo cultural, que não inclui a tauromaquia, que prossegue, “há gente a passar muito mal e que precisa do apoio que a Tauromaquia portuguesa sempre procurou e conseguiu angariar”.
Com uma imagem carregada de sentimento, o Dr. João Borges, à frente da família que levou a efeito o “novo” Campo Pequeno aponta caminhos culturais de grande respeito pelos valores da Arte de Tourear, em torno dos quais os portugueses ligados ao mundo taurino deverão “tocar a unir” urgentemente,mas só quando o direito de manifestação popular estiver devidamente garantido, “haja respeito! A bem de Portugal e pelos milhões de aficionados...!”.
Sobre os Processos Judiciais, em que está envolto todo o processo do Campo Pequeno, o Dr. João Borges prefere manter reserva sobre o que estará em curso.
Ainda questionado por nós sobre a manifestação de toureiros, que hoje teve lugar nas imediações do Campo Pequeno, o Dr. João Borges deixou-nos uma mensagem muito clara, “conseguiremos defender a tauromaquia, quando a expressão colectiva tiver dimensão e puder ser bem clara. As iniciativas isoladas despertam o carinho de todos, mas têm que ser ponderadas quando elas passam a ideia errada de que somos poucos. Somos Muitos. E muitos são os que estão a sofrer e que sempre defenderão a Tauromaquia portuguesa, porque ela é o seu modo de vida, o seu sustento e das suas famílias, desde tempos imemoriais, no Ribatejo, no Alentejo, da região do Oeste á Raia, Portugal adentro…”, concluindo com uma afirmação bastante forte, “preferia que me acorrentassem sozinho àquelas grades do Campo Pequeno dias a fio sem comer, a ver figuras de toureiros a oferecerem-se para o fazer por uns breves instantes”, “há muita gente a passar muito mal, “levada” e traída durante estes anos por lamentáveis logros políticos...”.   (In TouroeOuro.com)
O afamado cavaleiro Rui Fernandes admitiu que “nestes últimos tempos temos-mos juntado e trocado muitas ideias, mas o que é certo é que ao longo destes anos todos temos estado pouco ou nada activos e temos deixado andar, e o que é certo é que chegou a altura de dizer basta”, acrescentando que “temos de nos juntar e tentar revindicar aquilo que nos pertence e aquilo que temos direito e temos tentado reunir um conjunto de ideias para que consigamos levar isto a bom porto e para que consigamos voltar ter corridas de touros  e que possamos trabalhar.”Questionado sobre a não abertura das praças de touros e curiosamente um praça de touros vai reabrir para receber outro tipo de espetáculo, Fernandes afirma que “não tem logica nenhuma, será um espetáculo com a presença dos governantes, ou seja, é sermos um alvo de chacota total, já nem sei que adjetivos usar para descrever esta discriminação que não é justa, isto é uma autêntica ditadura.”Já sobre outras formas de luta, o cavaleiro refere que “estamos aqui reunidos hoje e o que é certo é que estamos neste momento dispostos para estar onde tivermos que estar e queremos lutar por aquilo que nos pertence, por aquilo que temos direito, agora acho que esta discriminação tem de uma vez por todas acabar.”  (In toureio.pt)