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Un grave problema : el mal servicio de la CTT para la distribución de los periódicos

El editor del mejor y mayor semanario regional de Portugal, O Mirante, con sede central en Santarêm, aborda esta semana, en su habitual artículo de Opinión, el problema del mal servicio que la CTT (Correos, en Portugal) ofrece.
Desde que la CTT fue privatizada aumentaron las quejas sobre los servicios que los "Correos" portugueses ofrecen. Cierre de locales por todo el país, centralizaciones, distribuciones a destiempo... demasiadas evidencias para poder creer que el servicio mejoró -todo lo contrario- con respecto al tiempo en que estaba en manos del Estado.
Las publicaciones impresas como O Mirante, que tienen muchísimos suscriptores, deberían de tener un trato especial por parte de la CTT. Se observa que no.
Ya en los últimos años en poder del Estado português, la CTT dio el rabo más que la mano, a las editoras de la Prensa impresa. De tener bastantes años atrás, un trato con ciertas ventajas, como estímulo para las minúsculas empresas regionales de comunicación -que en muchos casos tienen nada de negocio y sí mucho de servicio- se pasó a un gran recorte nada justo en lo que se les ofrecía por el Estado.
Cambiaron años atrás las condiciones, para peor, pues, pero en vez de mejorar el servicio, la tan importante distribución de los periódicos a través de la CTT, resulta que... de mejoría, nada. Y ahora, en el tiempo del Covid-19, de mal en peor. De esto va el artículo que Joaquim António Emídio publica en la edición impresa de O Mirante, en esta llegada del mes de mayo de 2020.

OPINIÃO  | 30-04-2020 

Jornalismo, serviço público 

e os CTT ao barulho

Os Correios perderam qualidades na distribuição nos últimos anos mas agora com o problema da pandemia o serviço ficou ainda mais prejudicado.

O jornalismo é uma das actividades mais poderosas do mundo mas também uma das mais dispensáveis. Sei isso desde que comecei a escrever neste jornal e assumi o papel de empresário, director e todos os outros que estão associados à criação e fundação de um órgão de comunicação social.
Sempre defendi, mesmo contra ventos e marés, que em tempo de vacas gordas, ou em tempo de pandemia, o jornalismo é sempre serviço público. Se o tempo é de vacas gordas há abuso e corrupção; se a época é de vacas magras há certamente especulação e falta de vergonha. E o jornalismo existe para defender o interesse público e desmascarar os trapaceiros, os que dizem uma coisa em público e outra em privado, os que impunemente abusam do poder político e económico, entre tantos outros exemplos que chocam com os direitos humanos e as leis da República.

Um jornalista tem que estar sempre do lado dos mais desprotegidos. E no seu posto de trabalho não pode depender de alguém que tenha interesse na exploração de negócios, da vida política ou da exploração da ignorância dos mais desfavorecidos. 
A fundação de jornais, depois do 25 de Abril, esteve quase sempre associada a lutas pelo poder político e económico. Nunca se fará, verdadeiramente, a história do nascimento de um órgão de comunicação social onde um dos fundadores seja um grande empresário ou um político no activo. O exemplo da tentativa de José Sócrates, exprimeiro-ministro, em criar um grupo de comunicação social com empresas amigas, é uma história que deixou rasto mas que no futuro só será contada pela metade. Os tempos são de grande azáfama e já não há espaço para a investigação nem sequer em causa própria.

Uma boa parte dos jornais abandonaram as assinaturas digitais para proporcionarem a leitura, em tempo de pandemia, a todos os cidadãos em situação de confinamento. Enquanto os jornais em papel perdem importância, por que os postos de venda estão fechados e a distribuição porta a porta está dificultada, eis que as empresas entram em contra-ciclo e em vez de aproveitarem a oportunidade oferecem a navegação gratuita nos seus sítios.
O MIRANTE pratica a assinatura mais baixa do mercado dos jornais. Sempre vivemos da publicidade e defendemos que a informação deve ser paga pelos anunciantes ou patrocinadores. Talvez por isso, em tempo de emergência social, sejamos hoje um dos poucos jornais no mercado português que mantém um caderno de classificados e editamos um diário online sem qualquer custo para os leitores.

Os CTT perderam qualidades na distribuição nos últimos anos mas mantinham, apesar de tudo, um serviço mínimo de qualidade na entrega de jornais. Desde que começou o período de pandemia a distribuição tem sofrido muitas falhas. Os CTT já assumiram perante a administração de O MIRANTE que estão a sofrer o mesmo problema de todas as empresas. Vamos esperar, com a compreensão dos assinantes, que este tempo passe depressa e que o serviço da entrega do jornal retome a normalidade. Os CTT são um parceiro importante de O MIRANTE e de toda a imprensa que aposta na assinatura. Esperamos que a sua administração não se confine nos lucros das outras actividades da empresa que nada têm a ver com o serviço público da entrega de correio. ( JAE.

(En las imágenes que siguen, portadas de las dos ediciones de O Mirante 
correspondiantes a esta semana última de abril, 30.04.2020. Click sobre cada imagen para ver a mayor tamaño)




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