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“Nacionalizar a TAP seria dar um passo atrás” (Humberto Pedrosa)

Ya incluso desde antes de la crisis económica en que deriva el coronavid se hablaba de ello : una hipotética nacionalizaciòn de la compañía aérea portuguesa TAP partiendo de la base de que el Estado portugués todavía conserva importante participación en la transportadora aérea.
“Nacionalizar a TAP seria dar um passo atrás”, refere Humberto Pedrosa que apela à união de acionistas, administradores e trabalhadores da TAP para “vencer a crise”. Em entrevista ao Jornal Económico deste fim de semana, diz que a empresa precisa de financiamento. E depois, aumentar capital.
Humberto Pedrosa, com 72 anos, presidente do Grupo Barraqueiro e sócio detentor de 50% da Atlantic Gateway – em parceria igualitária com David Neeleman –, responsável por 45% do capital social da TAP, não defende a renacionalização da transportadora aérea nacional portuguesa.

También en cuestiones de transporte aéreo : por si ya eran pocas las dificultades habidas y encendidas polémicas acerca de construcción de un nuevo aeropuerto complementario del actual de Lisboa, en la zona ribereña de Montijo (frente a la capital portuguesa), ahora surge, por imperativos derivados de la crisis económica tremenda que desata el coronavirus, las dificultades que la principal concesionaria de la explotación y organización de los aeropuertos portugueses asume se producirán de inmediato. De ello se ocupa, como uno de los temas centrales de su nueva edición, el acreditado Jornal Económico, JE.

Montijo enfrenta mais um obstáculo: dona da ANA adia investimento devido à crise

Refere hoje o Jornal Económico que "Face ao impacto da Covid-19 no tráfego aéreo mundial, o grupo francês Vinci Airports, que controla a gestora aeroportuária nacional, quer reduzir custos e retardar os investimentos em todos os países.
O projeto do novo aeroporto complementar de Lisboa, previsto para a base aérea do Montijo, poderá ser uma das baixas no plano de investimentos que a ANA tinha previsto para arrancar este ano, depois de o detentor da concessionária aeroportuária nacional, o grupo francês Vinci Airports, ter já anunciado publicamente que está a negociar o seu plano projetado de investimentos com as autoridades governamentais e aeroportuárias nos países em que está presente, em função do impacto negativo que a pandemia de Covid-19 está a ter na sua atividade, com quedas abruptas do tráfego de passageiros a nível mundial, em particular no passado mês de março. De tal forma que as últimas medidas no quadro do atual Estado de Emergência, anunciadas ontem pelo Governo, decretaram o encerramento total dos aeroportos nacionais durante a Páscoa".

Questionada pelo Jornal Económico, fonte oficial do Ministério das Infraestruturas e da Habitação, respondeu apenas que “a ANA não solicitou ao Governo qualquer adiamento dos investimentos em curso ou previstos”. Mas, apesar desta declaração lacónica, o cenário não deixará de estar em cima da mesa, dependendo muito da evolução da pandemia em Portugal e no resto do mundo, ou seja, da sua duração e da sua intensidade. Uma variável que ninguém pode controlar neste momento. Até ao fecho da edição, não foi possível obter resposta a estas questões por parte da ANA.

Para fazer face à dramática perda de receitas do setor aeroportuário, com a maioria das companhias aéreas mundiais com as suas frotas em terra e a generalidade dos países a imporem restrições dos respetivos espaços aéreos, a Vinci Airports quer adiar o calendário de investimentos a nível global. Num comunicado, datado de 23 de março e difundido no site oficial da empresa, a Vinci garante que “está correntemente a ser implementado um plano para reduzir os custos operacionais e adiar investimentos em todos os aeroportos, em conformidade com as orientações das obrigações contratuais e aeronáuticas e as decisões governamentais”.

Segundo as últimas contabilizações vindas a público, o investimento que a Vinci Airports teria de aplicar no projeto do novo aeroporto do Montijo seria de cerca de 600 milhões de euros, incluindo acessibilidades. Um valor que sobe para cerca de 1,3 mil milhões de euros com as obras em curso para a reestruturação do aeroporto da Portela. Diversos especialistas do setor contactados pelo Jornal Económico, que solicitaram o anonimato, sublinharam que as relações contratuais entre o Estado português e a concessionária ANA se “transformaram num labirinto jurídico muito difícil de entender e de explicar”. Ou, por outras palavras, “num emaranhado em que até alguns juristas perdem o fio à meada”.
Depois de um contrato inicial em 2010 (decreto-lei nº 33, de 14 de abril), em que o prazo de concessão era de 40 anos, com hipótese de prorrogação, surgiu depois, em 2012, um contrato de concessão que aumentou esse prazo para 50 anos, também com hipótese de prorrogação. No primeiro documento, a reversão da concessão por parte do Estado podia ser acionada, em função de condições especificamente estabelecidas, ao fim de 15 anos. No segundo documento, o Estado só pode exercer essa opção ao fim de 25 anos, explica o Jornal Económico numa ampla reportagem.

Humberto Pedrosa, accionista de la TAP, a través de la
Atlantic Gateway