Editors Choice

3/recent/post-list

Ad Code

Responsive Advertisement

Recent in Technology

Expertos médicos admitem reabrir la economia portuguesa pero con cautela

Alexandra Figueira, periodista del Jornal de Notícias, de Porto, nos explica este martes que expertos médicos lusitanos muestran sus peros a la vuelta a cierta normalidad en Portugal próximamente...

Com graus diferentes de confiança, quatro médicos ouvidos pelo Jornal de Notícias concordam que Portugal terá de retomar a atividade económica, desde que haja condições para continuar a manter sob controlo a disseminação da Covid-19.
Esta terça-feira o Governo ouve epidemiologistas, amanhã os partidos e, na quinta-feira, aprovará um plano para a reabertura da economia.

Do que já se sabe dos planos de António Costa, a reabertura da economia deverá começar pelo pequeno comércio. De todas as opções, diz Carla Nunes, diretora da Escola de Saúde Pública, será a menos arriscada. "É uma reabertura local, de proximidade", que evita deslocações que potenciariam a disseminação da doença. Este "teste controlado" à reação da doença só deverá avançar se a propagação for vigiada de perto. "Estamos no bom caminho, mas os números não me deixam descansada. É impossível prever o impacto" da reabertura da economia.

Os números de mortes e internamentos estão controlados, mas continuam no nível em que estavam quando o último estado de emergência foi decretado, lembra Ricardo Mexia, da Associação de Médicos de Saúde Pública. Por isso, uma reabertura deve ser acompanhada por medidas para controlar a propagação. "Não vejo grandes resultados: ainda há muita gente na rua sem máscara", exemplifica. Mas, acrescenta, "numa semana e meia muito pode ser feito".
Ou, em alternativa, deveria esperar-se mais uma ou duas semanas, recomenda Fernando Maltez, do serviço de Infecciosas do Curry Cabral: "Ficava mais tranquilo, ainda nem dois meses de confinamento temos". Portugal ainda não testou a imunidade da população e estudos mostram que três meses de isolamento reduzem com significado a hipótese de uma nova vaga.

No fundo, resume Filipe Froes, dos Cuidados Intensivos do Pulido Valente, a economia só poderá reabrir mediante três condições: supressão da atividade viral na comunidade, instrumentos para diagnosticar com rapidez novas infeções e capacidade do Serviço Nacional de Saúde. "Todos teremos que cumprir procedimentos básicos para que não morramos na praia".
Os partidos concordam com a reabertura da economia assim que possível, mas garantindo que quem necessita continua a ser apoiado.
Para o Bloco de Esquerda, a data deverá ser decidida pela saúde pública mas, nessa altura, deve ser "garantida a proteção social das famílias" que continuem a ser atingidas pela crise pandémica. Até lá, o emprego deve ser a prioridade.





Ad Code

Responsive Advertisement