Desde una línea del metro de Porto afectada por daños diversos, hasta crecidas impresionantes en los ríos, pasando por vías ferroviarias en Galicia afectadas por troncos de árboles caídos...
Lo de menos es la cancelación de un vuelo desde Peinador (Vigo); lógico con la madrugada que hemos tenido; madrugada que ha provocado la caída de una fachada en Cangas y la interrupción de la circulación de varios trayectos ferroviarios en Galicia.
Ya anoche, el vuelo que iba de Madrid a Vigo de las 23,30 horas no pudo aterrizar en Peinador y se desvió a Lavacolla, Santiago de Compostela.
Aemet ya había informado de que A Coruña, Ourense y Pontevedra permanecerán este jueves en riesgo importante y podrán registrar precipitaciones hasta 80 litros y 100 litros por metro cuadrado en doce horas en diversas zonas. En el mar, en A Coruña y Pontevedra está activada la alerta naranja por fuerte oleaje que dejará muy considerables olas.
En trenes, el tráfico entre Redondela y Ourense estaba cortado esta mañana de jueves y permanecerá en esta situación hasta que los equipos de mantenimiento de Adif den solución a las indicencias.
Igualmente, la caída de árboles también ha provocado que se interrumpiese el tráfico entre Monforte de Lemos (Lugo) y Oural, en Sarria (Lugo).
En general : los principales problemas radicaron en la caída de árboles y ramas en las vías de circulación (383 casos en Galicia), actuaciones de prevención de riesgo (103) o inundaciones de viviendas y carreteras. El viento se ha llevado postes, restos de cables de luz y de teléfono, así como otros objetos, impactando en las carreteras de todo el territorio gallego.
No han faltado diversos derrumbes de muros, como ejemplo el que se produjo en Pontedeume (A Coruña), donde un muro de una finca cayó contra un edificio y fue necesario la movilización de los servicios de emergencia.
Ha habido casos espectaculares, como por ejemplo, el de Catoira (Pontevedra) a las 00,05 de este jueves, cuando un árbol cayó sobre un coche que iba circulando por la PO-548, en el punto kilométrico 10. El 112-Galicia ha informado de que afortunadamente no hubo heridos, solo daños materiales.
De inundaciones provinentes de rios y riachuelos desbordados, mejor ni hablar; por ejempolo, en Fisterra (A Coruña) se desbordó el río Ponteira e inundó dos viviendas en la parroquia de San Martiño de Duio, sin registrarse daños personales.
En Vigo, estuvo cortada la circulación por el túnel de Bouzas debido a un camión que se llevó por delante un panel. En la N-651, en Miño, los coches presentaban dificultades para circular debido al desbordamiento de la carretera. En A Laracha, una furgoneta volcó a causa del desbordamiento de un pequeño río. En Fene, una mujer quedó atrapada en un turismo por bolsa de agua en la carretera, en el Polígono Industrial de Vilar do Colo. En Xunqueira de Espadañedo varias casas quedaron inundadas en el lugar de O Barrio.
En A Guarda (Pontevedra), el camping Santa Tecla albergaba una gran inundación...
A la hora de redactar esta crónica, tanto en Galicia como en el Norte de Portugal seguía diluviando. La euro-región sigue pasada por agua y sin perspectivas de mejora en el fin de semana...
Tal e como refere o Jornal de Notícias, "Elsa" provocou o caos: desalojados, árvores caídas e telhados a voar. Rio Minho transbordou em Monção. Cinco rios em serio risco de transbordar nesta mesma tarde de quinta-feira. Autoridades preocupadas. Postes dobrados pelo vento deixou vila de Joane sem luz". Milhares de avarias" na rede elétrica do Norte do país lusitano, diz EDP.
Camião tombou com a força do vento em Matosinhos, na rua Irene Vilar. Nove pessoas ficaram desalojadas no concelho de Almada, Setúbal, e outras sete em Santo Tirso, Porto, devido à queda de árvores em habitações, provocada pelo mau tempo.
"Em Santo Tirso sete pessoas foram deslocadas e estão em casa de familiares acompanhados pelos serviços municipais", disse à Lusa o comandante da proteção civil, Rui Laranjeira.
O mau tempo provocou esta quinta-feira "milhares de avarias" na rede elétrica da região Norte do país. Segundo fonte da EDP Distribuição, foram mais afetados os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto e Vila Real, sendo que os concelhos com maior número de ocorrências são Amarante, Braga, Guimarães, Esposende e Barcelos. Postes dobrados pelo vento deixou vila de Joane sem luz.
Duas famílias, uma em Prado e outra em Louredo, no concelho de Vila Verde, tiveram que abandonar as suas casas, durante a madrugada, após os imóveis terem sido atingidos por árvores. Em Joane, Vila Nova de Famalicão, um poste de eletricidade de grandes dimensões cedeu à força do vento e dobrou. A vila de Joane ficou sem eletricidade.
Uma parte do concelho de Melgaço, incluindo a vila, estaba sem eletricidade ao meiodía e sem rede móvel desde cerca das 9 horas. Em Monção, o rio Minho galgou as margens. Em Monção había zonas sem eletricidade esta manhã e o rio Minho continua a inundar o Parque das Caldas.
Circulação interrompida na linha Laranja do metro do Porto. No centro do Porto, uma derrocada de pedra de um morro sobranceiro à rua da Alegria provocou um corte parcial da via naquela artéria do centro da Invicta. Segundo as autoridades, não há registo de feridos ou desalojados nas muitas ocorrências registadas durante a noite e madrugada. No total, foram registadas 361 ocorrências no distrito, até às 9.30 horas da manhã. Ainda no distrito do Porto, no concelho de Paredes, a força do vento arrancou o telhado de um prédio com oito apartamentos.
Em Braga, foram registadas mais de 30 ocorrências, entre as 3 horas da madrugada e o início da manhã, a maior parte das quais relacionadas com quedas de árvores. No Distrito de Braga foram registadas, até às 9 da manhã, 218 ocorrências, 172 quedas de árvores. Em Guimarães, a queda dos suportes das iluminações de Natal cortou a circulação rodoviária na Alameda de São Dâmaso, no centro da cidade, enquanto um telhado voou na localidade de Ponte.
No distrito de Vila Real foram registadas cerca de 30 de ocorrências entre a meia-noite e 8 horas, a grande maioria relacionadas com quedas de árvores.
Na quarta-feira à noite, o mau tempo provocou um deslizamento de terras que isolou o lugar do Burgo, em Ruivos, Ponte da Barca, tendo obstruído a estrada municipal e danificado o cemitério. Deslizamento de terras danifica cemitério em Ponte da Barca.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou sob aviso vermelho, o mais grave, devido à previsão de rajadas de vento superiores a 100 quilómetros por hora, os distritos de Viseu, Guarda, Castelo Branco, Aveiro e Coimbra.
Este aviso vigora entre as 12 e as 21 horas em Vila Real e Braga, e entre as 12 e as 18 horas em Viana do Castelo, adianta o instituto em comunicado.
No Porto e em Aveiro, o aviso vermelho está em vigor entre as 15 e as 21 horas.
O IPMA colocou também sob aviso vermelho, devido à previsão de rajadas de vento superiores a 100 quilómetros por hora, os distritos de Viseu, Guarda, Castelo Branco, Aveiro e Coimbra.
Segundo o IPMA, as rajadas de vento podem mesmo atingir os 140 quilómetros/hora nas terras altas, entre as 18 horas desta quinta-feira e as 3 horas de sexta-feira.
Sob aviso laranja para precipitação, vento ou agitação marítima, que vigoram em diferentes períodos até sábado, vão estar os distritos de Bragança, Viseu, Porto, Guarda, Faro, Vila Real, Setúbal, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Coimbra, Portalegre e Braga.
No aviso relativo ao vento, nos distritos de Bragança, Viseu, Porto, Guarda, Faro, Vila Real, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra, Portalegre e Braga podem ser registadas rajadas de vento entre os 100 e os 130 quilómetros por hora.
Só com avisos amarelos estará o distrito de Évora, para precipitação e vento.
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| Imagem de Pedro Correia in Jornal de Notícias : caos en Joane (Famalicâo) |
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