Ad Code

Ad Code

Por terras de Póvoa de Lanhoso, por terras da legendária María da Fonte...

Para ver las imágenes a mayor tamaño y mejor calidad solo es necesario hacer click sobre cada una de ellas)

Bueno es en la Eurorregión Galicia-Norte de Portugal aprovechar cualquier resquicio que el sol otorgue para dar un paseo. Eso es lo que hizo Araújo Maceira por el centro de la población de Póvoa de Lanhoso, otro hermoso lugar en pleno Minho portugués, tomando fotos como estas que siguen...












O concelho de Póvoa de Lanhoso, do distrito de Braga, localiza-se na Região Norte a este da capital de distrito, no coração do Minho. Encontra-se ladeado pela serra do Carvalho a oeste e pela serra de São Mamede a este, entre o rio Cávado e o rio Ave e é limitado pelos seguintes concelhos: Amares e Terras de Bouro a norte, Vieira do Minho a este, Fafe a sueste, Guimarães a sul, Braga a oeste.
Estende-se por uma área de cerca de 132,5 km2 onde se distribuem 29 freguesias: Águas Santas, Ajude, Brunhais, Calvos, Campos, Covelas, Esperança, Ferreiros, Fonte Arcada, Frades, Friande, Galegos, Garfe, Geraz do Minho, Lanhoso, Louredo, Monsul, Moure, Oliveira, Póvoa do Lanhoso (Nossa Senhora do Amparo), Rendufinho, S. João de Rei, Santo Emilião, Serzedelo, Sobradelo da Goma, Taíde, Travassos, Verim e Vilela.









Maria da Fonte, ou Revolta do Minho, foi uma revolta popular ocorrida na primavera de 1846 contra o governo portugués cartista presidido por António Bernardo da Costa Cabral.

A revolta resultou das tensões sociais remanescentes das guerras liberais, exacerbadas pelo grande descontentamento popular gerado pelas novas leis de recrutamento militar que se lhe seguiram, por alterações fiscais e pela proibição de realizar enterros dentro de igrejas.

Iniciou-se na zona de Póvoa de Lanhoso (Minho) uma sublevação popular que se foi progressivamente estendendo a todo o norte de Portugal. A instigadora dos motins iniciais terá sido uma mulher do povo chamada Maria, natural da freguesia de Fontarcada, que por isso ficaria conhecida pela alcunha de Maria da Fonte. Como a fase inicial do movimento insurreccional teve uma forte componente feminina, acabou por ser esse o nome dado à revolta.

A sublevação propagou-se depois ao resto do país e provocou a substituição do governo de Costa Cabral por um presidido por Pedro de Sousa Holstein, o 1.º Duque de Palmela. Quando, num golpe palaciano, conhecido pela Emboscada, a 6 de outubro daquele ano, a rainha D. Maria II demite o governo e nomeia o marechal João Carlos de Saldanha Oliveira e Daun, 1.º Duque de Saldanha, para constituir novo ministério, a insurreição reacende-se.

O resultado foi uma nova guerra civil de 8 meses, a Patuleia, que apenas terminaria com a assinatura da Convenção de Gramido, a 30 de junho de 1847, após a intervenção de forças militares estrangeiras ao abrigo da Quádrupla Aliança.





Estas terras são habitadas desde tempos imemoriais - pelo menos desde há três mil anos antes de Cristo. No acesso ao maior monólito de granito da Península Ibérica, no cimo do qual está situado o Castelo de Lanhoso, encontra-se um castro romanizado, que remonta à Idade do Cobre. O Castelo de Lanhoso tem um elevado valor histórico, sendo também o local onde as lendas dizem que D. Afonso Henriques prendeu a própria mãe, D.Teresa. O rei D. Dinis passou foral às Terras de Lanhoso em 25 de Setembro de 1292, e o foral foi renovado pelo rei D. Manuel I em 4 de Janeiro de 1514.
Na primavera de 1846 foi aqui que começou a revolução da Maria da Fonte. Partindo duma recusa em aceitar a nova lei de não enterrar os mortos dentro das igrejas, a sublevação conseguiu alastrar ao resto do país, mostrando o descontentamento do povo, e conseguindo provocar a mudança do governo.