Escritor apaixonado pela tradição jacobeia está a percorrer o Caminho da Geira
0
Comentarios
Pulsar sobre cada imagen que quieran ver a mayor tamaño.
está a percorrer o Caminho da Geira
O escritor Luís Ferreira, reconhecido como “o maior autor português de ficção” sobre o Caminho de Santiago, está a percorrer a pé o Caminho da Geira e dos Arrieiros, que liga Braga à capital da Galiza na distância de 240 quilómetros.
“Há momentos que preenchem a alma para sempre” afirma o autor na sua página na Internet, referindo-se “à deslumbrante vista sobre a barragem de Vilarinho das Furnas e à magia da Mata de Albergaria”, por onde passou na etapa Campo do Gerês-Lobios, que também inclui “um grande momento histórico: a romana Aquis Originis”.
Luís Ferreira, que escreveu obras como “O Peregrino”, “A Sombra da Verdade”, “Porque Caminhas?” e ”282 - O Último Caminho Será Sempre o Primeiro”, começou a peregrinação pelo Caminho da Geira e dos Arrieiros no domingo, dia 17 de setembro, em Braga.
No trajeto do primeiro dia, Braga-Caldelas, destaca “pontos de interesse” como a Capela de São Frutuoso de Montélios, “de traço visigótico e que parece ter sido inspirada nos mausoléus bizantinos”, e o mosteiro beneditino de Santo André de Rendufe, que “remonta à época do conde D. Henrique, muito embora se desconheça concretamente a data da sua fundação”.
“Adorei a saída de Caldelas. Passamos por um casarão antigo, que alimenta muitas histórias na nossa imaginação”, escreve Luís Ferreira sobre a passagem pelo Concelho de Amares, destacando que “depois foi desfrutar de um trilho bimilenar, sentir a história em cada passo, rodeado de belas paisagens. Um caminho cheio de miliários, a famosa via romana XVIII”.
No final da etapa Lobios-Castro Laboreiro, esta quarta-feira, dia 20, anotou na sua página na Internet: “Entro numa parte extremamente bonita deste troço, a zona do ribeiro a convidar para um mergulho e a magnífica ponte da Cava Velha, de origem romana, provavelmente construída no século I”.
O escritor, que nasceu no Barreiro em 1970 e iniciou a sua atividade literária como poeta em 2007, “apaixonou-se” pelo Caminho de Santiago cinco anos mais tarde. Esta é uma das razões de estar a percorrer nos próximos dias o Caminho da Geira e dos Arrieiros.
Este itinerário começa na Sé de Braga e passa pelos municípios de Amares, Terras de Bouro e Melgaço, entrando na Galiza pela Portela Homem.
Nos últimos seis anos foi percorrido por mais de 3.500 peregrinos, sobretudo de Portugal e Espanha, mas também do resto da Europa, da Austrália, Brasil, Japão, México, Azerbeijão, China, Belize ou Aruba.
Foi apresentado em 2017 em Ribadavia (Galiza) e Braga, reconhecido pela Igreja em 2019 e em publicações da associação de municípios transfronteiriços Eixo Atlântico (2020) e do Turismo do Porto e Norte de Portugal (2021).
O percurso destaca-se por incluir patrimónios únicos no mundo: a Geira, via do género mais bem conservada do antigo império ocidental romano, e a Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés. Além disso, o seu traçado é um dos escassos cinco que ligam diretamente à Catedral de Santiago de Compostela.
Créditos das fotos: Luís Ferreira
O escritor Luís Ferreira, reconhecido como “o maior autor português de ficção” sobre o Caminho de Santiago, está a percorrer a pé o Caminho da Geira e dos Arrieiros, que liga Braga à capital da Galiza na distância de 240 quilómetros.
“Há momentos que preenchem a alma para sempre” afirma o autor na sua página na Internet, referindo-se “à deslumbrante vista sobre a barragem de Vilarinho das Furnas e à magia da Mata de Albergaria”, por onde passou na etapa Campo do Gerês-Lobios, que também inclui “um grande momento histórico: a romana Aquis Originis”.
Luís Ferreira, que escreveu obras como “O Peregrino”, “A Sombra da Verdade”, “Porque Caminhas?” e ”282 - O Último Caminho Será Sempre o Primeiro”, começou a peregrinação pelo Caminho da Geira e dos Arrieiros no domingo, dia 17 de setembro, em Braga.
No trajeto do primeiro dia, Braga-Caldelas, destaca “pontos de interesse” como a Capela de São Frutuoso de Montélios, “de traço visigótico e que parece ter sido inspirada nos mausoléus bizantinos”, e o mosteiro beneditino de Santo André de Rendufe, que “remonta à época do conde D. Henrique, muito embora se desconheça concretamente a data da sua fundação”.
“Adorei a saída de Caldelas. Passamos por um casarão antigo, que alimenta muitas histórias na nossa imaginação”, escreve Luís Ferreira sobre a passagem pelo Concelho de Amares, destacando que “depois foi desfrutar de um trilho bimilenar, sentir a história em cada passo, rodeado de belas paisagens. Um caminho cheio de miliários, a famosa via romana XVIII”.
No final da etapa Lobios-Castro Laboreiro, esta quarta-feira, dia 20, anotou na sua página na Internet: “Entro numa parte extremamente bonita deste troço, a zona do ribeiro a convidar para um mergulho e a magnífica ponte da Cava Velha, de origem romana, provavelmente construída no século I”.
O escritor, que nasceu no Barreiro em 1970 e iniciou a sua atividade literária como poeta em 2007, “apaixonou-se” pelo Caminho de Santiago cinco anos mais tarde. Esta é uma das razões de estar a percorrer nos próximos dias o Caminho da Geira e dos Arrieiros.
Este itinerário começa na Sé de Braga e passa pelos municípios de Amares, Terras de Bouro e Melgaço, entrando na Galiza pela Portela Homem.
Nos últimos seis anos foi percorrido por mais de 3.500 peregrinos, sobretudo de Portugal e Espanha, mas também do resto da Europa, da Austrália, Brasil, Japão, México, Azerbeijão, China, Belize ou Aruba.
Foi apresentado em 2017 em Ribadavia (Galiza) e Braga, reconhecido pela Igreja em 2019 e em publicações da associação de municípios transfronteiriços Eixo Atlântico (2020) e do Turismo do Porto e Norte de Portugal (2021).
O percurso destaca-se por incluir patrimónios únicos no mundo: a Geira, via do género mais bem conservada do antigo império ocidental romano, e a Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés. Além disso, o seu traçado é um dos escassos cinco que ligam diretamente à Catedral de Santiago de Compostela.
Créditos das fotos: Luís Ferreira