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Ecos de la "Taça da Liga" en el análisis semanal del profesor Costa

 O SÍTIO DOS GVERREIROS

António Costa

CUSTA PERDER ASSIM



A cidade de Leiria recebeu a final four da Taça da Liga, em condições atípicas, devido à ausência de público, que condicionou desde logo o espetáculo. Mas os tempos difíceis que vivemos assim recomendam, a bem da saúde pública. Este artigo aborda a semana da competição e retrata a minha visão, pelo que não espero que as outras pessoas concordem com ela.

A primeira meia-final, disputada na terça-feira, entre Porto e Sporting, até parecia um jogo de amigos, de outras lutas, mas no relvado as equipas procuraram dar o seu melhor. Foi um jogo a tender para o fraco e quando o Porto marcou perto do fim pensou-se que o jogo estaria resolvido, tão fraca era a produção atacante das equipas, em especial a leonina que estava em desvantagem e perto de regressar a casa mais cedo. Mas o treinador Amorim deverá ser a pessoa que conheço no futebol com mais sorte e não me refiro apenas a esta fase da sua vida longe de Braga, depois de uma transferência que ainda está parcialmente em dívida, pois já em Braga essa fortuna era notória. E foi assim que chegou ao empate mesmo perto do fim, através de um jogador saído do banco e, pasme-se, à vitória no último lance do jogo, num golo marcado pelo mesmo jogador.

A segunda meia-final foi disputada entre Benfica e SC Braga. Os lisboetas surgiam em Leiria condicionados pelos efeitos negativos da COVID 19 e os bracarenses defendiam o seu título. A vitória arsenalista apurou, com justiça, a equipa de Carlos Carvalhal para a final, onde já estava o Sporting. O jogo foi, na minha opinião, melhor que o da meia-final do dia anterior e o SC Braga carimbava, pela primeira vez, a terceira vitória consecutiva frente ao Benfica, com a curiosidade de nenhuma ter sido obtida na Pedreira.

A final inédita da Taça da Liga, entre Sporting e SC Braga, disputou-se num relvado em estado miserável, com a chuva que caiu de modo impiedoso a interferir desde logo na qualidade que se pede numa final, onde o fator da aleatoriedade passou a predominar. As más condições atmosféricas e do terreno de jogo mostraram uma primeira parte equilibrada, onde eram evidentes as dificuldades de todos, mas com o golo decisivo a surgir perto do intervalo, na sequência de uma falta inexistente que Tiago Martins assinalou mal. Mas nem isso desculpa a abordagem displicente na forma como o lance foi defendido e permitiu aquela finalização. No segundo tempo, a chuva diminuiu e o SC Braga fez tudo para não perder, mas o tal treinador afortunado voltou a ver brilhar a sua estrelinha, acabando por vencer o troféu com muita felicidade à mistura. Nota negativa para a expulsão exagerada dos dois treinadores, ainda na primeira parte, numa decisão pouco sensata do árbitro do jogo.

Terminou assim a Taça da Liga e o título de campeão de inverno muda para Lisboa, com os jogadores do SC Braga a fazerem tudo para que isso não acontecesse, mas a sorte estava destinada (e novamente para o mesmo destinatário de sempre). Acredito que esta sorte não dure sempre e quem se fia apenas nela acaba por vê-la fugir um dia. É caso para dizer que custa perder assim, mas fica o orgulho na postura dos jogadores da minha equipa, que foram Gverreiros e lutaram com bravura por um desfecho diferente, pelo que eu, tal como a Legião do Minho, tenho orgulho no que fizeram e fé no que ainda podem fazer esta temporada.

A época desportiva continua ainda em três frentes, com tudo em aberto. Faço votos para que esta derrota seja um grito de revolta para o grupo liderado por Carlos Carvalhal e que os sorrisos possam regressar ao rosto dos braguistas, através de vitórias e bom futebol, em ano de centenário do SC Braga.

El profesor Costa

En el acreditado portal deportivo en Internet, ZeroZero, cada semana escribe el profesor António Costa, socio y adepto contra viento y marea del Sporting Clube de Braga, además de un magnífico profesor de enseñanzas medias, personaje culto y afable, al que  mucho apreciamos desde hace ya casi tres lustros. Como antaño en "O Minho Desportivo" y en "Record", leemos a nuestro António Costa cada semana en ZeroZero, donde muestra su indudable amor al Braga, manifestado al lado de razonamientos sensatos y no exentos de lógica y bases fundadas. Tomamos buena nota de lo que dice y, con la debida venia, posteriormente, hacemos presentes sus apontamentos en el apartado de Ocio / Deportes / Sporting de Braga de RBT.

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