Llamamiento en petición de socorro transfronterizo, dada la situación, eso es lo que ha hecho la Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, ante el grave problema en un brote de Covid en un centro de la tercera edad del municipio.
Vila Nova de Cerveira emite socorro transfronteiriço para combater surto em lar
A Câmara Municipal e a Misericórdia de Vila Nova de Cerveira lançaram ontem um apelo
transfronteiriço de recrutamento de voluntários para ajudar a combater um surto de covid-
19 que infectou os 66 idosos do lar Maria Luísa, pedido accionado através da Eurocidade
Cerveira-Tomiño perante a situação de calamidade de saúde pública que se vive no
lar Maria Luísa, com a totalidade dos 66 utentes infectados pelo covid-19 e quatro mortes a
lamentar, destacava hoje na contraportada o jornal "Correio do Minho"
A autarquia e a Misericórdia adiantam ter ainda contactado “o Centro de Emprego da
Xunta de Galicia para recrutar pessoas dentro da área para desempenhar funções, estando a
aguardar resposta”. Recorreram também a Bolsa de Voluntários de Vila Nova de Cerveira e
ao Instituto de Emprego Formação Profissional do Alto Minho.
No que diz respeito aos colaboradores, “de um total de 52, 10 estão de baixa média prolongada
sem previsão de regresso, 32 estão infetados e, consequentemente, em isolamento
profilático, estando apenas 10 neste momento ao activo para garantir o funcionamento da
instituição 24 horas por dia", destaca uma nota conjunta da autarquia e da Misericórdia.
Mediante a disponibilidade manifestada por alguns trabalhadores para regressar ao trabalho,
mesmo estando positivos, mas assintomáticos, foi colocada à consideração da Saúde
Pública e da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) autorização para estes puderem
prestar o apoio aos utentes, tendo em conta que a taxa de infecção no lar é de 100%”,
refere a nota.
O primeiro caso de infecção no lar Maria Luísa foi detectado no dia 12 de Janeiro, tendo sido
activado imediatamente o plano de contingência da instituição.
Na sexta-feira “foram desencadeados todos os meios legais e logísticos ao dispor, nomeadamente ULSAM delegação distrital de Saúde, a Segurança Social e Direcção-Geral da Saúde, solicitando um reforço de pessoal médico e auxiliar para dar resposta às necessidades prementes”.
O provedor da Misericórdia, Rui Cruz. classificou de “calamidade” a situação do lar Maria
Luísa. Autarquia e Santa Casa reconhecem que "a resposta tem sido escassa, devido à falta de
recursos humanos no concelho e no distrito, tendo a Segurança Social distrital activado, até
ao momento, as Brigadas de Apoio aos Lares criadas pelo Governo, através das quais foram
destacados dois enfermeiros e cinco auxiliares de acção directa"
"Quer a Câmara, quer a Santa Casa têm procurado encontrar pessoas voluntárias para
prestar o necessário e devido serviço de apoio aos utentes, numa primeira fase recorrendo
a meios e contactos próprios e, nesta fase, lançando um apelo público aos familiares dos
utentes e a pessoas da comunidade em geral para prestar serviço de voluntariado",
reforçam.
Procurando colmatar algumas necessidades dentro da sua esfera de competências, a Câmara
Municipal está a colaborar, logística e financeiramente, nomeadamente com a aquisição
de todas as refeições no exterior, bem como a aquisição de material de desinfecção e equipamento
de protecção individual.
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