La carta semanal del Braga a sus adeptos. Reivindica un mínimo de público en los estadios
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Minuto 88. 0-0 no marcador. O cansaço acumula-se; a expectativa no Municipal de Braga chega a ser palpável. Mas o epíteto de ‘Gverreiros’ não nos assentaria tão bem se a força do nosso coração não fosse tão grande quanto o tamanho da nossa ambição.
O remate de Al Musrati, que deitou abaixo a valorosa resistência do Farense, mais não foi do que a ‘impressão digital’ de toda uma Legião que suporta a matriz de um SC Braga lutador, ambicioso, de indubitável qualidade e, acima de tudo, vencedor.
Num jogo difícil e inserido num período de enorme intensidade competitiva, o grupo de jogadores às ordens do mister Carlos Carvalhal deixou tudo em campo para carimbar mais uma vitória esta temporada, a nona em treze jogos oficiais.
Independentemente dos obstáculos que o calendário nos possa colocar, nunca ouvirão um Gverreiro queixar-se do excesso de jogos e do consequente cansaço acumulado. Estamos aqui para competir, para honrar o símbolo que orgulhosamente carregamos ao peito e para lutar, em todos os jogos, pela vitória. Seja onde ou contra quem for. É isto que nos move e é assim que vamos encarar toda a época.
Num outro âmbito, não podemos deixar de nos unir a todas as vozes de indignação que se insurgem face à ausência de adeptos nos estádios portugueses. Todos temos o dever de respeitar as medidas de contingência definidas pela DGS e pelo Governo, mas continua a ser incompreensível que, num recinto com capacidade para 30 mil pessoas (como é o caso do Municipal de Braga), não seja permitida uma lotação de 10 por cento de espectadores.
Parece-nos evidente que 3 mil pessoas num espaço destinado a 30 mil dará totais e inequívocas garantias de distanciamento social, algo amplamente demonstrado, por exemplo, no encontro desta época com o AEK Atenas. Aliás, Braga em particular e Portugal no geral já provaram, ao longo desta pandemia, que estão mais do que capacitados para reabrirem as portas dos estádios!
Veja-se o bom exemplo de Inglaterra, que a partir desta semana permitirá a entrada de até 4 mil pessoas nos estádios localizados em zonas de menor impacto da Covid-19. Em Portugal não poderíamos fazer o mesmo? Será que a DGS entende que os clubes da 1ª Liga – os mesmos que têm sido exemplares a lidar diariamente com o vírus e que representam um contributo fiscal conjunto que ultrapassa os 200 milhões de euros anuais (!) – não têm capacidade organizativa ou responsabilidade social para estruturarem o futebol português em tempos de pandemia com a presença de adeptos?
Estamos solidários e perfeitamente conscientes dos tempos difíceis que vivemos enquanto sociedade, mas não podemos deixar que continuem a separar-nos do nosso coração, da nossa alma: dos nossos adeptos. Estão a matar o futebol e isso... nunca iremos permitir!
Uma última palavra para honrar a memória de um Senhor do futebol português: Vítor Oliveira – antigo jogador e treinador do SC Braga – deixou-nos de forma inesperada na última semana e o futebol português ficou imediatamente mais pobre. No entanto, a sua memória perdurará na história do nosso desporto. Até sempre, Vítor Oliveira!
Al Musrati: Gverreiro, acordou bem-disposto esta semana? Aposto que Al Musrati contribuiu para isso! Com um remate potente o internacional líbio fez o golo que deu três pontos ao SC Braga frente ao Farense.
Vítor Gabriel: Tem samba e golo! Já é o segundo jogo consecutivo que o avançado da equipa B do SC Braga inscreve o seu nome na lista de marcadores.
Vítor Oliveira: Atenção! ‘Os resultados que vos apresentamos podem ser considerados’… impressionantes! Vítor Oliveira marcou em todos os jogos do Campeonato Portugal, somando já sete golos esta temporada!
Falé: Estreou-se a marcar na Liga Revelação frente ao Famalicão. O avançado do SC Braga é uma das maiores promessas da formação arsenalista e continua a dar nas vistas.
Dolores e Andreia Norton: Estiveram em bom plano na vitória importantíssima da Seleção Nacional Feminina frente à Escócia, no jogo de qualificação para o Campeonato da Europa 2022.
Júlio Ferreira e Joana Cunha: Brilharam no Open Europeu de Zagreb. Júlio venceu a medalha de prata e Joana a de Bronze, numa competição onde estiveram presentes os melhores taekwondistas europeus.
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