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"A morte que os imortaliza e... Jesus"

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¿Qué dicen al final de este lunes de puente y confinamiento en los respectivos términos municipales en Portugal?. ¿Qué se comenta en la Redacción del Jornal de Noticias, al final de la víspera del festivo 1 de diciembre, cuando se celebra la restauración de la independencia?. Pues desde allí nos llega esta postal...

A morte que os imortaliza e... Jesus

Na última semana, o futebol perdeu muito mais do que ganhou. Primeiro, Diego Maradona e uma emoção planetária; depois, Vítor Oliveira e um luto tão consternado quanto consensual em Portugal.

À sua medida, perdas irreparáveis, vazios que dificilmente serão preenchidos, mas que também servem para mostrar que, mesmo na altura mais resultadista de sempre, são outros valores que diferenciam os maiores.

Numa época em que só se pensa em ganhar, como se isso, por si só, chegasse, vale a pena parar e pensar em como são as derrotas, as falhas, os defeitos e normalidade que deixam as marcas mais profundas. Se Diego Maradona fosse um simples jogador de futebol, ainda que muito genial, dificilmente a sua partida seria tão chorada. Mas ele era mais do que isso. Muito mais. Não era infalível, longe disso, e foi essa a qualidade (vejamos as coisas assim) que o tornou tão inesquecível. Foi um exemplo de superação. Chegava às pessoas, principalmente às mais oprimidas e desfavorecidas, levantava a voz por elas, dava-lhes alegrias nos momentos mais tristes e limpava-lhes as lágrimas com um sorriso provocado por um drible, um passe ou um remate. Jogar a um nível estratosféricos, marcar muitos golos e ganhar muitos títulos não faz de ninguém assim tão imortal, a não ser que tudo isso venha acompanhado de algo muito mais humano.

E Vítor Oliveira, o "rei das subidas" e dono de outros trabalhos tão ou mais significativos? E, no entanto, as maiores lembranças que deixa são marcadamente pessoais, com palavras, atos, gestos ou comportamentos que influenciaram colegas de profissão, dirigentes, jogadores e adversários. As conquistas desportivas são, simplesmente, pormenores numa carreira e numa vida que se fizeram muito para lá dos jogos e dos treinos. Ganhou no campo, mas ganhou muito mais fora dele: o respeito e a admiração, pelo menos a este nível de consternação e unanimidade, não se compram com subidas e troféus.

Entre os infinitos comentários às mortes de Diego Maradona e de Vitor Oliveira, eis Jorge Jesus igual a ele próprio, ou seja, algo confuso. Diz o treinador do Benfica que Maradona era todo "paixão" pelo futebol, ao contrário de Cristiano Ronaldo ("tem um pouquinho disso") e de Lionel Messi, que "não tem nada (de paixão)". Ora, por um lado, custa a acreditar que CR7 e Messi tenham alcançado tudo o que conseguiram na carreira (e ainda conseguem) sem muita, ou nenhuma, paixão. Mas, por outro, se for caso, imaginemos (se for possível) só do que seriam capazes se fossem apaixonados pelo futebol e pela bola... 









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