La constante amenaza de los brotes y las malas pasadas que juega la Covid-19
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Desde la Redacción del prestigioso Jornal de Notícias, de Porto, es Nuno A. Amaral quien nos envía "ao fim do día" su postal, para que le echemos un vistazo rapidamente y dice así :
Surto, essa palavra ameaçadoraÉ um dos vocábulos que ninguém quer ouvir nos dias que correm, mas que não para de nos invadir os ecrãs de televisão, do tablet ou do telemóvel. Surto. Ou ameaça. O verão tristonho continua, agora também na meteorologia, e o vírus está à solta em forma de surtos localizados. Depois de Reguengos de Monsaraz, chegou a vez de Mora, outra vez no Alentejo. E segundo a DGS, pode ter uma segunda vaga em Montemor-o-Novo. Um perigo.
Na vila de Mora, são já 42 as infeções com covid-19, mas a diretora-geral da Saúde disse esta segunda-feira que "há mais de 300 pessoas potencialmente envolvidas". O autarca local falou até em crime. Será? Graça Freitas respondeu assim: "A investigação das autoridades de saúde é policial no sentido da minúcia e do trabalho de detetive para identificar os contactos dos infetados e identificar a origem do contágio". Pois.
Mais a Norte, também há surtos e os casos estão a aumentar na região, embora os números do dia não tenham sido particularmente negativos (mais 132 casos em Portugal e mais uma morte a lamentar). "São surtos com origem familiar e social", afirmou Graça Freitas, pedindo que se evitem distrações: "A região Norte tem experiência acumulada porque foi a mais afetada no início da pandemia e cremos que vai controlar estes surtos".
No futebol, que está numa espécie de limbo entra as temporadas 2019/20 e 2020/21, o vírus também ataca. Nas decisões da Champions e da Liga Europa, não tem havido problemas, mas na pré-época das restantes equipas o cenário é diferente. Já se sabia em que em Espanha havia dezenas de jogadores infetados e agora em Portugal também há.
No dia do regresso ao trabalho em Alcochete, o Sporting oficializou dois casos no plantel, os argentinos Battaglia e Vietto, curiosamente ambos vindos de férias em Espanha. Para já, estão assintomáticos e ficam de quarentena. Mais duas palavras que ninguém quer ouvir, embora haja algumas bem piores.