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El profesor Costa, los puntos perdidos por el Braga, el derby sin público, los árbitros y la Champions

En el acreditado portal deportivo en Internet, ZeroZero, cada semana escribe el profesor António Costa (no confundir con el primer ministro portugués del mismo nombre, que -además- no es seguidor del Braga. Quien sí es socio y adepto del SCB es el presidente de la República, Marcelo Rebelo de Sousa).
El profesor António Costa, al que nos referimos aquí, es un socio y adepto contra viento y marea del Sporting Clube de Braga, además de un magnífico profesor de enseñanzas medias -altamente valorado por su alumnado y padres de alumnos-, personaje culto y afable, al que  mucho apreciamos desde hace ya casi tres lustros.
Como antaño en "O Minho Desportivo" y en "Record", leemos a nuestro António Costa cada semana en ZeroZero, donde muestra su indudable amor al Braga, expuesto al lado de razonamientos sensatos y no exentos de lógica y bases fundadas. Tomamos buena nota de lo que dice y, con la debida venia, posteriormente, hacemos presentes sus apontamentos en el apartado de Ocio / Deportes / Sporting de Braga de RBT.

O SÍTIO DOS GVERREIROS
António Costa
Pontos perdidos

"O sítio dos Gverreiros” é uma coluna de opinião do zerozero.pt, de assuntos relativos ao SC Braga, na perspetiva de um olhar de adepto braguista, com o sentido crítico necessário, em busca de uma verdade externa ao sistema.
O SC Braga continua sem vencer depois do regresso da Liga. E vão oito pontos perdidos em três jogos, o que atesta bem a perda de terreno na luta pelo terceiro lugar, onde tinha uma vantagem considerável.
Em Famalicão, onde os dois últimos adversários foram Sporting, antes da paragem prolongada e o Porto, no regresso da liga, que saíram de lá derrotados, os Gverreiros do Minho não foram além do nulo que premeia o jogo defensivo dos famalicenses, que foram resistindo como podiam ao maior poderio bracarense. 
Se a primeira parte do dérbi, que ressurge após vinte e seis anos, a equipa de João Pedro Sousa ainda tentou passar do meio campo, tendo inclusive chegado à área adversária, a segunda foi de domínio total da equipa de Custódio, que viu penalizada a sua ineficácia com a perda injusta de dois pontos, tal foi a superioridade em campo. Muito mal vai uma Liga que vê esta equipa do Famalicão às portas da Europa, pois a equipa, vinda de dois triunfos pós-retoma, sabia que podia alcançar o seu adversário, mas a falta de ambição, ou o pragmatismo do treinador, que está a fazer uma época notável, foi gritante, esperando apenas um erro adversário e praticamente jogando com o bloco baixo, a que um certo treinador chamava de “autocarro”. Foram muitas as oportunidades desperdiçadas e, assim, é difícil ganhar jogos. Mas é de crer que o caminho das vitórias arsenalista surja no futuro próximo e alguma normalidade regresse. 

Na próxima quinta-feira a Pedreira vai acolher o dérbi maior do país, em que SC Braga e Vitória SC vão medir forças pela primeira vez sem adeptos, pelo que a grande rivalidade desta vez acontece por trás de um ecrã, pois as portas continuam fechadas aos adeptos. As autoridades responsáveis preferem a acumulação nos cafés e restaurantes, com todos os perigos que isso pode representar.
O empate, com a consequente perda de dois pontos, significou a perda do terceiro lugar para o Sporting, que vai acumulando pontos ao mesmo tempo que os bracarenses vão desperdiçando. Esta é a ordem que o sistema deseja e para ela muito contribuem as fracas arbitragens portuguesas. Hugo Miguel até nem fez uma má partida em Famalicão, onde substituiu Fábio Veríssimo por razões sanitárias, mas aquele período de descontos de três minutos é escasso, em comparação com outras partidas e durante esse período praticamente não se jogou. É assim o futebol português.

Portugal continua a ver os seus árbitros fazerem exibições de baixo nível e sem critérios que se entendam, nos diversos relvados. Urge valorizar o espetáculo e era bom que as arbitragens lusas voltassem a merecer estar nos grandes palcos e nas competições importantes. Mas, para isso, é necessária uma melhoria global das prestações dos árbitros, e que sejam aplicados critérios o mais semelhantes possível, de modo a fazer desaparecer a sensação de influência propositada nos jogos. Acredito que os árbitros se sintam mal quando tomam decisões erradas, mas a existência de modos de ação consertados é fundamental, para que a transparência seja uma realidade. 
De repente consigo lembrar-me dos critérios de avaliação definidos nas escolas apara avaliar os alunos nas diversas disciplinas, cuja aplicação transparente e rigorosa é fundamental no processo avaliativo, ainda que reconheça que também existem más aplicações desses critérios. O mesmo se deverá aplicar aos árbitros, onde as regras parecem claras, mas o espaço da interpretação individual fere, à partida, a aplicação prática desses critérios, de um modo que os adeptos não fiquem de pé atrás com os erros das arbitragens, que nunca irão acabar, mas que podem diminuir, sem olhar a símbolos ou a clubes. Proporcionem formação e simulem situações, para que as coisas melhorem.

Portugal recebeu, aparentemente, uma boa notícia na atribuição da fase final da Liga dos Campeões, que será disputada em agosto próximo. Em termos económicos o impacto será inferior ao desejado, pelo facto de as equipas não trazerem adeptos, ainda que já se discuta a possibilidade de fintar a pandemia, na pior zona do país do momento, para permitir a entrada de adeptos, numa decisão, que a ser real, choca com a proibição dos adeptos portugueses, que continuam sem perspetivas de regresso às bancadas, numa decisão de que discordo, como já escrevi noutros artigos. Curiosamente a organização deste evento foi visto pelo primeiro-ministro como um “prémio” aos nossos profissionais da saúde, que por certo preferiam outras vantagens.

Falando em pandemia, é bom que todos tenhamos consciência que o cumprimento das regras sanitárias em vigor trará um futuro mais risonho em breve.

El profesor Costa

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