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Fiasco en la corrida de toros "para las mujeres" -en Ponte de Lima- : polémica suspensión tras lidiarse el primer toro y sufrir algunos sustos la cavaleira Sónia Matías

PONTE LIMA… UMA SUSPENSÃO, NO MÍNIMO SURPREENDENTE!

12.08.19 | António Lúcio / en el site "Barreira de Sombra" (con la debida venia)
A tourada que estava anunciada para a tarde deste segundo domingo de Agosto de 2019, em Ponte de Lima, terra que tem percurso secular na história tauromáquica, onde a incontornável tradicional corrida das Feiras Novas, em Setembro, faz parte da agenda, e é destino obrigatório para os aficionados, nomeadamente a Norte do Mondego, foi suspensa após a lide do primeiro toiro, um novilhote, sejamos generosos.
No cartel da designada e anunciada ‘Corrida P’rás Mulheres’, constava a actuação das cavaleiras, Sónia MatiasAna Batista e Verónica Cabaço, artistas que lidariam toiros da ganadaria Dias Coutinho, com as pegas a cargo dos Forcados Amadores de Lisboa. Um cartel diferente, a prometer diferente tarde de toiros.
O espectáculo no feminino, prometia. Prometia, mas, por razões que não se entendem, e não se podem prender tão só com o estado do piso da arena, após a lide do primeiro novilho, por Sónia Matias, e pegado sem dificuldade de maior à primeira tentativa por Nuno Fitas, foi suspenso.
Mesmo tendo Sónia Matias, naquele seu jeito caracteristico de tourear, sofrido alguns sustos durante a lide, a suspensão do espectáculo, não pode ser tão só justificado pelas cavaleiras, dizendo que só nessa altura tomaram, ou terem tido, um melhor conhecimento do estado em que se encontrava a arena.
Arena, assente em terra de lavradio, própria da região, que recebeu uma camada de terra clara mais permeável. Não se pode afirmar com segurança que verdadeiramente o piso estava encharcado e impraticável, mesmo, ou tão só, porque Sónia Matias tenha sofrido alguns sustos durante a sua lide.
Levantado e criado o problema, os cerca de quatrocentos espectadores, suportaram e testemunharam mais de uma hora, sem qualquer explicação, às exaltadas discussões entre a direcção da corrida, as cavaleiras, os seus apoderados, e alguns intervenientes. Troca de argumentos, longos, inconsequentes e até, inconvenientes. Um espectáculo dentro do espectáculo, como bónus, pouco abonatório do respeito que o público, a festa. Foi uma demonstração plena… de que se as coisas andam más, não são precisos anti-taurinos para complicar, os casa substituem-nos, e muito bem.
E não muito bem, andou a directora da corrida, Sandra Strech, que foi assessorada pelo Dr. Carlos Santos, veternário, que deixou falar quem não devia, que ouviu gente de mais, ouviu mais do que devia, e tentou solucionar… o que ninguém queria solucionado, por bem. Bem, andou o empresário. Que, sem ser ouvido nem achado, foi categório ao tomar conhecimento da suspensão: - pediu que fosse solicitado aos espectadores que ‘ordeiramente se dirigisssem à bilheteira para serem reembolsados’. E foi isso mesmo que foi comunicado, mais de uma hora depois ao pacientes espectadores, que só nessa altura tomaram conhecimento que “após conversações entre as três cavaleiras e a Directora de Corrida, Sandra Strech, o espectáculo seria suspenso, com a justificação do estado do piso da arena”. 
Um final (in)feliz… surpreendente, que ninguém merece, e Ponte de Lima por certo não agradece. Ou agradece que não se repita.
Texto: José Andrade

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