A 19 de Janeiro, às 21h30, no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, Gaiteiros de Lisboa. Os bilhetes (6,00€) estâo a ser disponibilizados, com notável procura pelo momento.Os Gaiteiros de Lisboa são um dos mais importantes grupos de renovação e reinvenção da música tradicional portuguesa. Com uma obra ímpar, originalíssima, que conta com cinco álbuns de estúdio e um ao vivo, para além de inúmeros concertos em Portugal e no estrangeiro, os Gaiteiros de Lisboa traçaram e continuam a traçar novos caminhos para a nossa música identitária, de raiz, que neles nunca ficou lá atrás mas esteve, está e estará sempre de olhos postos no futuro. Inventivos, muitas vezes revolucionários, criadores de novas sonoridades, instrumentos e (re)leituras da nossa lírica popular, os Gaiteiros de Lisboa são igualmente – e desde o seu início, em 1991 – os principais responsáveis pelo surgimento de sucessivas gerações de novos músicos e bandas que, seguindo os seus passos, se lançaram igualmente nesta aventura de pegar na herança da música rural portuguesa reinventada no século XXI.
Não é por isso de estranhar que, numa altura de renovação, crescimento e ressurgimento dos Gaiteiros de Lisboa, a juntar aos fundadores Carlos Guerreiro (voz, gaitas-de-foles, sanfona, percussões e outros instrumentos) e Paulo Marinho (gaitas-de-foles, flautas e voz) e a Pedro Calado (percussões e voz), façam agora parte do grupo Sebastião Antunes (voz e percussões), dos Quadrilha, Miguel Quitério (gaitas-de-foles, flautas e voz), dos Torga e Trabucos, Carlos Borges Ferreira (voz e percussões), ex-Ebora Musica e grupos de cante alentejano, para além de Paulo Charneca (percussões e voz), de regresso aos Gaiteiros depois de ter passado pelo famoso grupo internacional de percussões Mayumana.
Se, no seu início, os Gaiteiros de Lisboa eram já um super-grupo que juntava músicos que tinham aberto novos caminhos para a música tradicional (no GAC-Vozes na Luta, Almanaque ou Sétima Legião), essa tendência surge agora ainda mais reforçada.
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