Editors Choice

3/recent/post-list

Ad Code

Responsive Advertisement

Recent in Technology

300 desalojados y más de 170 situaciones de desgracias materiales importantes deja "Lorenzo" a su paso por las islas Açores

Desde hace más de 25 años que no se recuerda algo así en las islas Azores. El huracán Lorenzo causó destrozos múltiples, pero afortunadamente no se han registrado desgracias personales. Las autoridades habían tomado cautelas y desplegado gran operativo previo de bomberos, protección civil y fuerzas armadas. Aún así no pudieron evitar que la fuerza terrible del mar, en la isla das Flores, arrasase el puerto de Lajes, el puerto de la isla, por donde desde el exterior llegaban las mercancias y combustibles para la subsistencia de los habitantes de la isla de las Flores y de la muy próxima de O Corvo. Ahora, hasta medio plazo, habrá que buscar cómo hacer llegar los suministros provisionalmente, hasta que se construya un nuevo muelle, pues el hasta ahora existente fue arrasado, olas y viento levantaron piedra a piedra (cada una de toneladas de peso) al completo la escollera portuaria y destrozaron los muelles...


A passagem do furacão Lorenzo pelo arquipélago dos Açores provocou a destruição do Porto das Lajes das Flores. Em declarações ao Açoriano Oriental, o capitão do Porto de Santa Cruz das Flores, Rafael da Silva, explicou que "o molhe do porto ficou destruído e há uma série de edifícios que estão destruídos. Existem também embarcações e contentores que não resistiram à força do mar, assim como quatro embarcações de pesca, a lancha de passageiros da Atlânticoline e a própria lancha da Autoridade Marítima, que por incrível que possa parecer foi a que menos sofreu". A destruição do único porto comercial da ilha das Flores é, até agora, o maior dano material provocado pela passagem do Lorenzo pelos Açores. Rafael da Silva afirma que agora é hora de "avaliar o que se pode aproveitar e enfrentar o problema logístico que se irá colocar às ilhas do Grupo Ocidental e para isso a Autoridade Marítima está disponível para colaborar com todas as entidades". Nesta altura a Autoridade Marítima está a avaliar eventuais estragos que possam ter acontecido no cais das poças.
Os serviços de proteção civil dos Açores registam mais de 170 ocorrências devido à passagem do furacão "Lorenzo". Há 300 desalojados.
"É o furacão mais forte dos últimos 20 anos" a atingir o arquipélago, segundo Carlos Neves, presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, em declarações às 7.30 horas, na ilha Terceira.
A maior rajada de vento registada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) na passagem do furacão "Lorenzo" pelos Açores foi de 163 quilómetros por hora (km/hora) na ilha do Corvo, indicou fonte do instituto à agência Lusa. A rajada em causa foi registada às 8.25 horas locais (9.25 horas em Portugal continental).
A estação meteorológica que detetou a rajada situa-se no aeroporto do Corvo, mas o IPMA assinala que, especialmente nas zonas mais altas das ilhas, é possível que tenha havido já rajadas de maior velocidade não detetadas, pela ausência de equipamentos.
Foram igualmente registadas rajadas de 142 km/h nas Flores (aeroporto) às 5 horas e 145 km/h no Faial (Horta) às 4 horas.

O número de pessoas desalojadas aumentou para 300 e o número de ocorrências para 170, anunciou a Proteção Civil regional.
"Foram realojadas primeiro de urgencia 39 pessoas, na sua maioria na ilha do Faial, tenho esta sido uma das mais afetadas, não se tendo registado, no entanto, qualquer vítima", avançou o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, em comunicado.
Na zona costeira do concelho das Lajes na ilha do Pico foram ainda retiradas "cerca de 100 pessoas", por precaução.
Segundo a entidade, durante o período da madrugada "foram registadas 127 ocorrências, nomeadamente, duas na ilha do Corvo, 21 nas Flores, 46 na ilha do Faial, 20 no Pico, 19 de São Jorge, oito na Graciosa, nove na Terceira, e duas em São Miguel".
"Estas ocorrências estão, sobretudo, relacionadas com obstruções de vias, danos em habitações, quedas de árvores, inundações e galgamentos costeiros", avançou a Proteção Civil açoriana.
A entidade recomenda à população que "evite circular e que esteja atenta às informações e indicações da Proteção Civil, adotando as medidas de autoproteção".

Vento forte e ondas até 20 metros
O furacão "Lorenzo" passou, entre as 4 horas e as 4.30 horas, a cerca de 70 quilómetros a oeste das Flores ainda com categoria 2 na escala de Saffir-Simpson e baixou depois para categoria 1, na intensidade prevista pela Proteção Civil açoriana.
No entanto, mantém-se o alerta vermelho no arquipélago. "Ainda não podemos dar como terminado o período crítico porque as ilhas ainda estão sob efeito de forte agitação marítima com ondas que podem atingir os 20 metros e vento forte", adiantou Carlos Ramalho, às 10.15 hoars locais (11.15 horas em Portugal continental).
De acordo com Carlos Ramalho, o aviso vermelho para o vento está em vigor até às 12 horas locais (13 horas em Portugal continental) e para a agitação marítima até às 15 horas (16 horas em Portugal continental).
(In Jornal de Noticias e Açoriano Oriental)


Ad Code

Responsive Advertisement