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Fin de semana de apoteosis musical en el "Diogo Bernardes". Ponte de Lima presenta a la Orquesta de Jazz de Matosinhos, la fadista Sara Correia y la Banda do Exército Português

Venimos desde hace tiempo realzando la gran importancia del trabajo que en el plano cultural desarrolla la Câmara Municipal de Ponte de Lima, en el Alto Minho portugués. No es para menos. Entre otras actividades destaca la labor del teatro "Diogo Bernardes", que a través de su muy cuidada programación, viene acogiendo allí, mes tras mes, actuaciones continuadas de muy destacados artistas, en actividades musicales, teatrales, divulgativas...
Valga como ejemplo el fin de semana al que vamos a asistir, con tres conciertos que marcan la diferencia. Viernes, sábado y domingo... el palco mágico del "Diogo Bernardes" acoge respectivamente a la muy afamada Orquesta de Jazz de Matosinhos, la fadista Sara Correia y la tan solicitada como aplaudida Banda del Ejército Portugués. Los dos primeros espectáculos comienzan a las 22:00 (hora portuguesa) y el del domingo, en el horario clásico de las 16:00 horas. Tres grandes citas musicales para no perder...

ORQUESTA DE JAZZ DE MATOSINHOS, ESTA SEXTA-FEIRA
A Orquestra Jazz de Matosinhos nasceu em 1999 depois de dois anos em palco sob o nome de Héritage Big Band. Criada por Pedro Guedes, esta big band deu origem a uma associação sem fins lucrativos que promove a criação, a investigação, a divulgação e a formação na área do Jazz. Cruzando ambição internacional com sentido de responsabilidade local, a Orquestra Jazz de Matosinhos tem investido de forma continuada no desenvolvimento de projectos artísticos diversificados, de projectos formativos coerentes e na edição discográfica de jazz português sendo pioneira num território largamente inexplorado.
Orquesta de Jazz de Matosinhos (Foto de Pedro Lobo)
A falta de tradição jazzística em Portugal não inibiu Pedro Guedes na hora de criar uma big band no início de 1997. Em conversa com o arquitecto João Vilhena, dono do Héritage Café em Matosinhos, o pianista assumiu uma residência quinzenal e assim nasceu a Héritage Big Band. Composta por 12 músicos, rapidamente conquistou as atenções dos críticos e dos seguidores de Jazz.
Cerca de dois anos depois, e já com 17 músicos - entre eles o pianista Carlos Azevedo que viria a partilhar a direcção musical com Pedro Guedes -, a Héritage Big Band tornou-se a primeira orquestra municipal de jazz do país. A estreia com o nome de Orquestra Jazz de Matosinhos aconteceu no dia 27 de Novembro de 1998, na abertura da FNAC do Norteshopping, em Matosinhos.
“Não existia nenhuma formação especifica na área do jazz, nem o hábito de trabalhar em grupo grandes. A evolução foi enorme, quer ao nível dos músicos, tomados individualmente, quer como grupo, e hoje somos, de facto, uma orquestra”, afirmou Pedro Guedes ao jornal Público.
Dirigida por Pedro Guedes e Carlos Azevedo, tem colaborado com nomes tão diversos como Maria Schneider, Carla Bley, Lee Konitz, John Hollenbeck, Jim McNeely, Kurt Rosenwinkel, João Paulo Esteves da Silva, Carlos Bica, Ingrid Jensen, Bob Berg, Conrad Herwig, Mark Turner, Rich Perry, Steve Swallow, Gary Valente, Dieter Glawischnig, Stephan Ashbury, Chris Cheek, Ohad Talmor, Joshua Redman, Andy Sheppard, Dee Dee Bridgewater, Maria Rita, Maria João, Mayra Andrade e Manuela Azevedo entre muitos outros.
A OJM tem actuado regularmente nas principais salas do país e também em Barcelona, Bruxelas, Milão, Nova Iorque, Boston e Marselha. Foi a primeira formação portuguesa de jazz a participar num festival norte-americano (JVC Jazz Festival, Carnegie Hall, em 2007), participou no Beantown Jazz Festival de Boston e realizou temporadas nos clubes nova-iorquinos Birdland, Jazz Standard, Jazz Gallery e Iridium.

A FADISTA SARA CORREIA, ESTE SABADO
O palco mágico do "Diego Bernardes" apresenta este sábado a uma fadista jovem da que o cronista Gonçalo Palma diz que "o fado tradicional corre nas suas venas". Sara lançou em setembro o seu primeiro disco.
Sara Correia
Sara Correia, com o seu primeiro álbum à venda ("Sara Correia"), já nasceu fadista. Viu a luz há 25 anos na sua Lisboa e adotou há muitos anos Alfama no seu coração. É o bairro por que torce nas Marchas Populares de Lisboa. "Eu nasci no bairro de Marvila, em Chelas. É o bairro que mais gosto. Foi onde eu nasci e fui criada. Mas tenho uma grande afinidade com Alfama porque trabalhei desde sempre lá [na Casa de Linhares]. Alfama é o bairro mágico que existe no fado. É um marco para mim", diz-nos com emoção.
Lembra também Gonçalo Palma que Sara Correia cresceu em ambiente fadista. "Tinha uma tia que cantava, a minha tia Joana Correia. A primeira vez que fui aos fados tinha três anos. A partir daí foi sempre a ir às casas de fado, ir ao Coliseu dos Recreios ver as Grandes Noites do Fado. Aliás, em 1997, fui ver a minha tia Joana ganhar a Grande Noite do Fado com o Ricardo Ribeiro. E eu ganhei passados dez anos, em 2007”, recorda.
Claro que os discos de Amália Rodrigues eram ouvidos lá por casa, na companhia da sua tia Joana. Sara Correia nem vê maneira de se gostar de fado, sem se gostar de Amália. "É o topo, é o fado em pessoa. Quando gravei o 'Fado Português' [faixa de abertura do seu álbum], que é o ícone do fado, foi uma grande responsabilidade. Na altura, eu não sabia se devia ou não cantá-lo".
Sara Correia chegou a conhecer a sua irmã, a mítica Celeste Rodrigues, na Casa de Linhares, onde também cantavam (ou cantam) Jorge Fernando e Maria da Nazaré. Celeste Rodrigues, recentemente falecida, não mostrava apenas a sua grandeza a cantar. A sua voz também servia para aconselhar os mais novos. Sara Correia lembra-se bem de algumas dicas valiosas. "Eu estava mal da garganta, fiquei sem voz de repente e lembro-me de me sentar à mesa com vontade chorar porque nós que cantamos, quando perdemos aquilo de que mais gostamos, entramos em pânico. Eu lembro-me da Celeste me dizer: 'querida, não te preocupes que a voz ainda vai voltar, ainda tens muito que fazer'. Há coisas que nos marcam e que nos fazem sentir seguros. Sem dúvida que a dona Celeste foi muito importante como foi para muitos outros fadistas".
Sara Correia tem sido acompanhada por Diogo Clemente na guitarra acústica, Ângelo Freire na guitarra portuguesa, "o mestre" Marino de Freitas na viola-baixo e Vicky Marques na percussão. "Eu tive a sorte de crescer e aprender com eles e de os ter como amigos. Se calhar foi um bocadinho mais fácil por esse motivo também porque temos uma grande afinidade entre todos e as coisas acontecem naturalmente".

BANDA DO EXÉRCITO, 
ESTE DOMINGO
Banda do Exército (imagem : Notícias de Coimbra)
A 10 de Março, às 16h00, integrado nas Comemorações do Dia de Ponte de Lima, Concerto pela Banda do Exército | Destacamento do Porto, no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima.
A Banda do Exército – Destacamento do Porto é criada como consequência das várias transformações e reestruturações levadas a cabo na estrutura do Exército Português, desde o início do séc. XIX até aos dias de hoje.
Dentro da estrutura militar tem por missão assegurar, no respectivo âmbito de actuação, as normas de protocolo relativas às cerimónias e actos militares e participar em actividades culturais e recreativas da responsabilidade do Exército.
O elevado nível artístico tornou-a reconhecida não só na região, mas também em outros locais do país onde se tem apresentado.
Em parceria com a Banda Sinfónica Portuguesa colaborou na realização dos Cursos Nacionais de Direcção de Banda (2007, 2008, 2010, 2012) com os prestigiados maestros Jan Cober (Holanda), Douglas Bostock (Inglaterra), Eugene Corporon (EUA) e José Rafael Pascual Vilaplana (Espanha).
Passaram por esta banda os mais ilustres maestros de bandas militares e, desde Outubro de 2012, é dirigida pelo Capitão Chefe de Banda de Música Alexandre Lopes Coelho.

Concerto pela Banda do Exército | Destacamento do Porto, 
no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima.
Programa do Concerto

Nicolai Rimsky-Korsakov (1844 -1908)
Russian Easter Overture 
Joaquim Luís Gomes (1914-2009)
1.ª Fantasia Popular Portuguesa
Robert Smith (1958)
Divine Comedy
- Inferno
- Purgatorio
- The Ascension
- Paradiso

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